sexta-feira, 18 de outubro de 2019

BRASIL E PORTUGAL TROCAM EXPERIÊNCIAS SOBRE O TURISMO
O presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Gilson Machado Neto, se reuniu, nesta quinta-feira (17), com o presidente do Turismo de Portugal, Luiz Araújo. Em Lisboa, ambos discutiram o modelo de gestão do turismo dos países e a importância de captar o turista estrangeiro. "Portugal é um case de sucesso no turismo, recebendo mais que o dobro de sua população de turistas. Importante essa conversa para melhorar nossa relação e entender o que foi feito", explicou Gilson. Atualmente, Portugal recebe 24 milhões de turistas por ano. O Reino Unido é um dos principais emissores com 18% deste valor. Luiz Araújo relatou ainda que 300 mil chineses visitam o país anualmente e que medidas, como parcerias com empresas para emissão de vistos, ajudaram a melhorar a relação com o turista asiático. Ele explicou ainda que o Turismo de Portugal é uma empresa pública, ligada à Secretaria de Estado de Turismo. Gastam 60 milhões de euros somente com promoção nacional e internacional. "Vimos a estrutura robusta do turismo português, que com investimentos conseguem esses resultados. Vamos divulgar o ecoturismo aos portugueses e estreitar a relação dos nossos países", afirmou Gilson Machado. O presidente da Embratur explicou que, com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, mudou seu foco de ação. Além de promover as belezas naturais do Brasil, o governo deseja melhorar o ambiente de negócios no país. "O turismo gera emprego, gera renda. Precisamos fomentar o setor e ajudar a economia brasileira. Estamos abertos ao diálogo com todos que desejam cooperar", relatou. Gilson esteve acompanhado do diretor de Marketing da Embratur, Osvaldo Matos. Eles debateram ainda a arrecadação do governo português com jogos (cassinos e etc). Os portugueses arrecadam 200 milhões de euros com jogos por ano e possuem uma legislação que garante o repasse de parte destas verbas para os municípios e uma fiscalização constante. "É um tema que estamos estudando profundamente na Embratur. A regulação de um formato de cassino, como são os casos dos clusters, pode ser interessante para o país", concluiu Osvaldo.
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