ASSEMBLEIA APROVA PROJETO QUE DÁ NOME DE
GOVERNADOR GERSON CAMATA TRECHO DA SEGUNDA PONTE
A Assembleia Legislativa do Espírito Santo
aprovou o Projeto de Lei 456/2019, de autoria do deputado estadual Marcelo
Santos, que visa renomear o trecho da Segunda Ponte que dá acesso à BR 262 e
liga Vitória à Vila Velha e à Cariacica, que é de responsabilidade do governo
do Estado, atualmente conhecido como "Viaduto do Príncipe', passando a se
chamar "Viaduto Governador Gerson Camata". O texto agora segue para
análise do governador Renato Casagrande. Tramitando em caráter
terminativo na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e
Redação Final, os deputados membros aprovaram por unanimada o PL que,
agora, segue para análise do Poder Executivo. “Uma justa homenagem ao
governador Camata que foi um espelho de muitos governadores ao redor do país
pelo seu trabalho e pela capacidade de lidar com todos os atores da sociedade”,
justificou o autor durante reunião do Colegiado. História- Com
uma história de mais de 40 anos dedicados à política capixaba, Camata deixou
sua marca na infraestrutura rodoviária e na política do Estado e foi
brutalmente assassinado em dezembro de 2018. Como chefe do Executivo, foi o que
mais interligou os municípios do interior do Espírito Santo, por meio de
estradas asfaltadas. Além disso, concentrou esforços junto ao governo federal
para desbloquear recursos externos e reaver as obras, já que os fundos federais
estavam bloqueados. "Deixo a vida política com a consciência
tranquila, de quem cumpriu seu dever. Se há algo de que me orgulho é de nunca
ter encontrado dificuldades para conciliar ética e política. Outro motivo de
orgulho é presenciar o resgate de meu Estado. O Espírito Santo retomou seu
crescimento, viveu uma mudança radical de perfil econômico e lançou as bases
para um desenvolvimento sustentável. Ao longo de 44 anos, sempre fiz questão de
prestar minha contribuição para o progresso do Espírito Santo, para o bem-estar
de seu povo, dos agricultores, dos empreendedores. Foram mais de quatro décadas
em que jamais perdi a fé na grandeza de meu Estado natal e do Brasil",
disse Gerson Camata em seu último discurso no Senado. Como primeiro
governador democraticamente eleito após a Ditadura Militar, o político ainda
passou pelos cargos de vereador, deputado estadual e federal e senador. Considerado
um fenômeno eleitoral, obteve 67% dos votos válidos que o elegeram governador
e, no dia de sua posse, em 15 de março de 1983, diante das três mil pessoas que
compareceram à sede do governo, Camata criticou seu antecessor e a “herança
maldita” que recebera: um déficit orçamentário de 42 bilhões de cruzeiros e
dívidas em torno de 102 bilhões de cruzeiros. “Foi um cidadão líder e
marcante. Muito feliz em poder prestar essa homenagem a esta figura ímpar que
tanto trabalhou em prol do desenvolvimento do nosso Estado”, comentou Marcelo
Santos. o autor da proposição, que lembra dos feitos do então governador.
Camata fazia questão de reforçar seu apoio à agricultura e ao homem do campo,
através do desenvolvimento de projetos de eletrificação e telefonia rural;
construção de estradas ligando as sedes dos municípios; construção de escolas;
e assentamento de agricultores sem-terra. Justificava seu apoio à agricultura
com o argumento de que essa atividade apresentava a vantagem de gerar um
retorno rápido do ponto de vista tributário, enquanto a implantação de
indústrias, por demandar do estado concessões fiscais, ocasionava uma baixa
arrecadação de impostos. O resultado dessa política foi que, em dois anos, o
Espírito Santo triplicou sua produção de grãos.
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