A cadeia da suinocultura revolucionou os sistemas
de produção nos últimos anos. Antes a
carne de porco era bastante valorizada pela sua gordura, pois era um meio
eficiente de conservação, quando o resfriamento não era uma realidade em quase
todas as residências. Hoje, após o uso do melhoramento genético, a carne suína
possui um teor de gordura bem menor, é enxergado como uma proteína de
qualidade. Segundo Roberta Züge, membro do Conselho Científico Agro Sustentável
(CCAS) e Médica Veterinária Doutora da Ceres Qualidade Consultoria e
Assessoria, essa transformação aconteceu ao longo dos anos. A demanda veio do
próprio consumidor, que mudou os hábitos alimentares, até pela mudança do
comportamento. Antes, o sedentarismo não era uma premissa, a população tinha
uma demanda energética maior. Hoje precisamos de alimentos que nutram, mas não
disponham de tantas calorias. Com isto, as entidades ligadas ao setor, desde
pesquisa até organismos de classe, buscaram adequar a produção à demanda do mercado”. Além das
características da carne em si, outros requisitos estão sendo demandados pelos
consumidores, como garantia da sanidade, que não tenha resíduos ou
contaminantes, que esteja em aderência aos conceitos ambientais e sociais, e,
também ao bem-estar animal. Para cumprir estes requisitos os conceitos de produção integrada podem
ser utilizados. Roberta participa da implantação da produção integrada do Frigorífico Frimesa que funciona de
maneira conjuntas entre o frigorífico e as cooperativas filiadas e seus
produtores cooperados. Segundo a médica veterinária, há um padrão de funcionamento
para cada setor, envolvendo desde o equipamento de segurança do funcionário, as
ações para sanidade animal, manejo do rebanho, manutenção das instalações e dos
rejeitos e como se fará o carregamento até o frigorífico. “Quando o assunto é
qualidade de produção, procuramos envolver
todos os setores, desde o treinamento do funcionário até o registro do rebanho,
tudo isso para garantir ao consumidor uma qualidade padrão, sem oscilação. A
carne deve ser saudável, agradar ao paladar e ser produzida de forma
sustentável.” Sobre o CCAS - O Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) é
uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com
domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de
discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar,
de maneira clara, sobre o assunto. O CCAS é uma entidade privada, de natureza
associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética
e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico. Os associados do
CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na
área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela
sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam
por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos
concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a
sustentabilidade das atividades agrícolas. A agricultura, apesar da sua
importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e
imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não
condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e
especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões,
para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento
acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa seja colocado à
disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu
caráter de sustentabilidade, transpareça. Mais informações no website: http://agriculturasustentavel.org.br/. Acompanhe também o CCAS no
Facebook: http://www.facebook.com/agriculturasustentavel. – Secom
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