Junto
com as festas e os momentos de descanso, o fim e início do ano sempre chegam
com o desafio financeiro de conseguir manter todas as contas em dia, sem a
necessidade de recorrer a empréstimos ou financiamentos. Dessa forma, o tão
esperado 13º salário traz uma renda adicional ao bolso dos trabalhadores. E,
com o desaquecimento da economia, muitos brasileiros devem usar o dinheiro para
quitar dívidas ou até guardar uma parte para investir. Geralmente, as
despesas domésticas aumentam significativamente por causa das férias, gastos
com matrícula e material escolar, IPVA, IPTU, parcelamentos no cartão de
crédito, dívidas dos presentes e viagens de fim de ano, além de imprevistos que
podem acontecer. Sandra Maria Costa e Souza, docente da área de
gestão e negócios do Senac Taubaté, explica que, se não houver um planejamento
financeiro, o atraso nos pagamentos pode ser maior, correndo o risco de
acréscimo de altas taxas de juros. Por isso, uma das alternativas para evitar o
endividamento é fazer uso do 13º salário. “Este é um valor a mais no orçamento
que, se bem utilizado, pode fazer com que o início do ano seja mais tranquilo e
com menos sufoco. Porém, ele deve ser usado como uma ajuda no orçamento
familiar e não como um presente de fim de ano”, orienta. Para utilizar o
13º salário de maneira eficiente, existem alguns pontos que devem ser
analisados. “Primeiramente, verifique se já há muitas dívidas acumuladas
durante o ano. Muitas vezes, o endividamento acontece devido ao atraso nos
pagamentos de cartão de crédito, empréstimos e financiamentos bancários. O
ideal é tentar pagar todas as contas que acarretam juros, principalmente
parcelas de boletos e cartões. Sobre as compras de fim de ano, sempre se
pergunte se aquilo é realmente necessário. Nessa época do ano, a tendência de
compras desnecessárias é enorme”, ressalta a docente. Uma dica é
verificar se o valor do 13º salário é suficiente para quitar todas estas
despesas à vista. “Guardar o dinheiro e quitar as contas extras antes do prazo
de vencimento é a melhor alternativa, aliviando todo o orçamento familiar no
restante do ano, pois não terão parcelas de IPVA e nem de IPTU para mensalmente
pagar. Caso o benefício não seja suficiente, pague o que for possível à vista e
parcele as despesas maiores, buscando sempre a menor taxa de juros. Se o
orçamento permitir, reserve um valor de até 20% do 13º salário para as compras
de fim de ano ou para uma possível viagem”, aconselha Sandra. Por fim,
se o orçamento familiar estiver sob controle sem a necessidade do uso do 13º
salário, Sandra orienta que uma parte deste recurso fique reservada para
investimentos ou poupança, garantindo assim, um valor de segurança para
imprevistos que venham a acontecer durante o ano – Secom.
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