Minas é o principal exportador de material genético
de suínos para o mercado nacional. BELO HORIZONTE (21/7/2016) - O Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento publicou no Diário Oficial da União nesta
quarta-feira (20/7) a Instrução
Normativa (IN) nº 25
declarando oficialmente como livres de peste suína clássica (PSC) Minas
Gerais e mais 14 estados, além do Distrito Federal e quatro municípios
do Amazonas. Em 25 de maio deste ano Minas e estes estados já haviam sido
reconhecidos como livres de PSC pela Organização
Mundial de Saúde Animal (OIE). A IN 25 estabelece normas para o trânsito de
suínos em todo o território nacional, determinando que fica proibida a
entrada nos estados da área livre de PSC de animais e material genético
procedentes dos demais estados brasileiros ainda não reconhecidos como livres
dessa doença. Na prática, a medida tem caráter preventivo para assegurar a
manutenção do status de área livre para os estados já reconhecidos nessa
condição. A coordenadora estadual do Programa de Sanidade Suídea do Instituto
Mineiro de Agropecuária (IMA) Júnia Mafra ressalta que o Instituto
continuará executando todas as ações previstas no sistema de vigilância
preventivo à PSC. “Essas ações de vigilância foram fundamentais para que Minas
fosse reconhecida como área livre de PSC. Nossa responsabilidade é maior ainda
uma vez que Minas é líder no ranking nacional como exportador de genética de
suínos para o mercado doméstico”, pondera. O estado tem o quarto maior plantel
de suínos do Brasil, com 5,2 milhões de animais e possui 27 Granjas de
Reprodutores de Suínos Certificadas (GRSC). Entre as ações realizadas está
a vigilância ativa em granjas e criatórios fiscalizando in loco o número de
animais nestes estabelecimentos, sinais clínicos de possíveis doenças no
plantel e as taxas de mortalidade. Em outra frente o IMA realiza a
vigilância passiva, a partir das notificações de suspeita de alguma
doença nos rebanhos. Estas notificações são feitas por produtores, veterinários
ou responsáveis técnicos pelas granjas. O Instituto realiza também a vigilância
em relação aos reprodutores que são descartados via abate oficial, por meio de
coleta de sangue antes e no pós abate. Júnia Mafra relata que outra ação do IMA
consiste em fiscalizar a cada seis meses as Granjas Reprodutoras de Suídeos
Certificadas (GRSCs). Estes estabelecimentos são considerados o topo da cadeia
produtiva pelo fato de manterem os suínos livres de PSC e de outras quatro doenças. Além
disso, é feito o inquérito soroepidemiológico em criatórios de menor
porte também para verificar possíveis doenças nos animais. –Secom
tvgazetalife@hotmail.com
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