Em reunião com os governos locais, Sarney
Filho defende a articulação nacional como resposta à previsão de aumento das
queimadas no bioma. O
ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, reforçará a articulação com os estados
para combater os incêndios florestais e o desmatamento na Amazônia. Nesta
terça-feira (26/07), Sarney Filho e os secretários do Ministério do Meio
Ambiente (MMA) reuniram-se com representantes de órgãos estaduais para definir
medidas de resposta à previsão de aumento das queimadas na região nos próximos
três meses. O objetivo do encontro é aproximar todos os envolvidos com a
conservação do bioma. O esforço nacional buscará frear os incêndios florestais
que atingem a região como forma de conter o desmatamento. “Essa é uma agenda
comum que demanda a participação coletiva”, afirmou o ministro. De acordo com
Sarney Filho, a questão será trabalhada de maneira transversal dentro do Ministério
do Meio Ambiente (MMA) e dos órgãos vinculados, com o engajamento das equipes
na fiscalização e no combate ao crime na Amazônia. INTERLOCUÇÃO -A
articulação nacional também contribuirá para aperfeiçoar ações que já estão em
andamento. Entre elas, está o Plano de Ação para Prevenção e Controle do
Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), que entrará na quarta fase e é, hoje,
um dos principais responsáveis pela queda nos índices registrados no bioma. “A
interlocução é essencial para identificar como aprimorar os nossos mecanismos”,
afirmou o secretário de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do MMA,
Everton Lucero. As medidas de interlocução têm o objetivo de desenvolver uma
política florestal integrada nas diversas questões ligadas ao desmatamento na
Floresta Amazônica. “A fiscalização conjunta será prioridade absoluta”,
destacou o secretário-executivo do MMA, Marcelo Cruz. “Haverá transparência
total em todas as nossas ações”, acrescentou a presidente do Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Suely
Araújo. Além dos representantes dos órgãos ambientais do Acre, Maranhão,
Amazonas, Rondônia e Pará, a reunião contou com a participação do presidente do
Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Rômulo Mello,
e dos secretários do MMA: Edson Duarte (Articulação Institucional e Cidadania
Ambiental), João Pedro Costa (Biodiversidade e Florestas), Juliana Simões
(Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável) e Ricardo Soavinski (Recursos
Hídricos e Ambiente Urbano). GESTÃO INTEGRADA -No período da
tarde, o ministro Sarney Filho se reuniu com representantes do Gabinete
Permanente de Gestão Integrada para a Proteção do Meio Ambiente (GGI-MA) e com
representantes dos ministérios da Agricultura, Integração Nacional e da Casa
Civil, para dar continuidade aos debates sobre as ações de combate aos
incêndios florestais e ao desmatamento. Ao abrir o novo encontro, o ministro
falou da gravidade de um incêndio de grandes proporções na Amazônia. “Incêndio
florestal não é foco de queimada. É uma coisa muito mais grave, menos
controlável, e os efeitos são péssimos”, afirmou Sarney Filho. O secretário de
Mudanças Climáticas, Everton Lucero, defendeu o engajamento dos órgão
governamentais nas medidas de reforço ao combate do desmatamento e nas ações
emergenciais de combate aos incêndios florestais. “A articulação com os
estados, com a sociedade civil e o reforço das equipes que atuam no combate a
incêndios e desmatamentos são essenciais. A maior parte do desmatamento que
temos hoje é em função do crime organizado”, pontuou. O GGI-MA foi criado pelo
Decreto 7957/2013, que regulamenta a atuação das Forças Armadas na proteção
ambiental. É coordenado conjuntamente pelos ministros do Meio Ambiente, da
Justiça e da Defesa, e pelo titular do Gabinete de Segurança Institucional. –Secom
tvgazetalife@hotmail.com
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