No Ano Agrícola 2016/2017, orçamento será ainda
maior, de R$ 17,4 bilhões. O Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinou R$ 15 bilhões
para o financiamento dos programas agropecuários do Governo Federal no ano
agrícola 2015/2016, encerrado em 30 de junho último no período. Esses valores
são 18% superiores aos do Ano Safra anterior. Com
isso, o Banco cumpriu integralmente o orçamento autorizado pelo Ministério da
Fazenda para o conjunto de dez programas e linhas de crédito coordenados pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e pela Secretaria
Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário. Com esse resultado,
o BNDES consolida sua posição de principal financiador de investimentos no
setor rural, com apoio à aquisição de máquinas, equipamentos e implementos
agrícolas, projetos de infraestrutura agropecuária, incorporação de novas
tecnologias e sustentabilidade ambiental.A liderança será repetida no atual Ano
Agrícola 2016/2017 (que teve início em 01.07.2016), quando o BNDES destinará R$
17,4 bilhões para os programas agrícolas do governo federal – um crescimento de
20% em relação ao ano anterior. Desse total - já autorizado pelo Ministério da
Fazenda -, R$ 4,7 bilhões serão aplicados na aquisição de máquinas e
equipamentos agrícolas; R$ 2 bilhões para capital de giro das cooperativas
agropecuárias; e R$ 10,7 bilhões alocados a projetos de investimento para a
agropecuária empresarial e familiar. 100 mil operações de crédito rural - No Ano Agrícola 2015/2016, o BNDES
autorizou a contratação de cerca de 100 mil operações de crédito para
investimentos no campo por meio de seus agentes financeiros credenciados,
respondendo, assim, por 40% do volume global de operações de crédito rural
deste tipo efetuadas no país e registradas no Banco Central do Brasil.Dos R$ 15
bilhões realizados no Ano Agrícola 2015/2016, mais de R$ 6 bilhões foram
destinados ao financiamento de máquinas e equipamentos, principalmente, voltado
para modernização da frota de tratores, colheitadeiras e implementos
associados. Cerca de R$ 2 bilhões atenderam a demandas de médios produtores
rurais; e outros R$ 2 bilhões em financiamentos dedicados ao fortalecimento da
agricultura familiar. Outro destaque, com quase R$ 1,3 bilhão, foi o apoio à
implantação de tecnologias para a redução de emissão de gases de efeito estufa
na agropecuária.O bom desempenho refletiu-se também na maior participação da
rede de agentes repassadores de recursos de financiamento. O BNDES atendeu a
demandas por crédito de 34 agentes financeiros dos diversos segmentos bancários
– bancos privados, públicos, cooperativos, agências de fomento e bancos ligados
a montadoras de tratores e colheitadeiras – apresentando-se como importante
instrumento de acesso do Sistema Financeiro Nacional ao crédito rural.O Banco
do Brasil destacou-se como o principal agente financeiro repassador dos
recursos voltados à agricultura empresarial, enquanto a Cooperativa de Crédito
Rural Solidário (Cresol Baser) foi a instituição financeira que mais repassou
recursos à agricultura familiar. Outros bancos, de outros segmentos, também
tiveram destaque, como o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul
(BRDE), Banco Bradesco, Banco John Deere e o Banco Cooperativo Sicredi
(Bansicredi). As demandas de
crédito rural dos agentes financeiros ao BNDES foram realizadas por meio de
plataformas eletrônicas, possibilitando agilizar o processo, desde o enquadramento
da operação até à liberação dos recursos. Por
sua relevância no crédito rural destinado a investimentos agropecuários, o
BNDES participa ativamente no aprimoramento da política pública para o setor,
objetivando a racionalidade dos diversos instrumentos ofertados. –Secom
tvgazetalife@hotmail.com
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