Todo produtor quer e trabalha arduamente para
garantir a produtividade da sua lavoura. Ele trabalha muito, levanta cedo, com
chuva ou frio, não tem sábado ou domingo, Natal, Ano Novo ou qualquer outro
feriado. Precisa entender de um pouco de tudo, desde a qualidade do solo até o
número final da contabilidade da fazenda. É um profissional dedicado e que, no
final, irá atender a necessidade mais importante das pessoas: alimento de
qualidade. E como a população não para de crescer, segundo dados da FAO (Organização
das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) até 2020 a oferta mundial de
alimentos precisa crescer 20%. E para que isso aconteça, o Brasil precisará
crescer 40%. Um desafio e tanto e, ao mesmo tempo, uma grande
oportunidade. Se você produz mais, ganha mais. E essa é a conta que atrai
todo mundo. No interior de São Paulo, no Sítio Santa Cecília, distrito de Santo
Antônio do Aracanguá, estão os números do senhor Edmir Doná que chegam a dar
inveja nos vizinhos da região. Do total de 1,2 mil hectares de terra, 66
hectares foram reservados para investir em milho e soja, com um diferencial:
plantação irrigada. Doná saiu do sequeiro e investiu 744 quilômetros de tubos
gotejadores enterrados a uma profundidade de 27 centímetros em relação à
superfície. Mas não pense que essa tecnologia leva só água para a raiz da
planta. Eis aí o grande segredo da safrinha do Sítio Santa Cecília que
registrou 210 sacas de milho por hectare, 162% a mais que a média nacional (80
sacas por hectare): irrigação por gotejamento. E o produtor não irriga apenas
“água”. A malha leva água, uma mistura de nutrientes e, quando necessário,
defensivos agrícolas. A técnica é chamada de nutrirrigação pela israelense
Netafim, criadora dos sistemas de irrigação por gotejamento. O ponto fora da
curva sobre a levada dos nutrientes é que as plantas preferem se alimentar aos
poucos e em pequenas quantidades. Assim como nós, elas se desenvolvem melhor se
comerem na quantidade certa e na hora certa. Este resultado já foi melhor no
Sul do Brasil em que outros produtores registraram até 270 sacas de milho por
hectare, quando não 318. Parece até conversa de pescador, mas é de produtor
mesmo. Na soja o senhor Edemir garantiu 80 sacas por hectare, contra 50 sacas
da média nacional. Mais 60% de crescimento. Por isso amigo produtor, não
se engane: a classe está cada vez mais tecnificada, atualizada e veloz. Ter uma
agricultura de precisão, cuidar da área, manejo de solo, controle de doenças e
pragas, aplicação de fertilizantes, controle da população das plantas e
irrigação sustentável são fundamentais para garantir altos números e bom
rendimento. Sim, irrigar é preciso, independente dos períodos de chuvas ou não!
O agricultor atual é um profissional vocacionado que respeita os recursos
naturais: o solo, as plantas, os animais e a água! Sobretudo estamos falando de
um profissional que respeita as pessoas, incluindo a si mesmo, garantindo
produtividade, qualidade e rentabilidade. Não seja você o produtor que continua
na média. Procure o diferente, invista em tecnologia, qualificação e
capacitação. Invista em irrigação. Eu acredito, e você? Sobre a Netafim -
Fundada há mais de 50 anos e com cerca de 30 subsidiárias em todo o mundo, a
Netafim oferece as melhores soluções aos agricultores de mais de 110 países por
meio 15 unidades produtivas, milhares de distribuidores e mais de 4.000
funcionários. No Brasil são três unidades: Campinas/SP, Ribeirão Preto/SP e em
Cabo de Santo Agostinho/PE. O portfólio de produtos inclui sistemas completos
de irrigação por gotejamento, microaspersão, controle e monitoramento
automatizados, dentre outras. –Secom
tvgazetalife@hotmail.com
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