Diversas ações e programas estratégicos da
Secretaria de Estado da Saúde são apresentados durante o 3º Congresso
Paranaense de Saúde Pública/Coletiva, realizado nesta semana, em Matinhos. O
Estado também mantém um estande no local, onde os congressistas podem conhecer
um pouco mais sobre a política de saúde que vem sendo adotada no Paraná. Cerca
de 1,2 mil pessoas participam do evento. A programação científica conta com
oficinas temáticas que tratam de experiências de sucesso da Secretaria da
Saúde, como o VigiaSUS, o Modelo de Atenção às Condições Crônicas, a Unidade de
Cuidados Continuados Integrados, a Ouvidoria do SUS, o Sistema Estadual de
Informações em Vigilância Sanitária e o Sistema Estadual de Transplantes.
"O congresso tem sido um importante espaço de debate em prol da
qualificação do SUS no Paraná. Por conta disso, trouxemos nossas experiências
para apresentar os resultados já alcançados e buscar, junto aos profissionais,
alternativas para aprimorar essas políticas públicas", destacou o
secretário estadual da Saúde em exercício, Sezifredo Paz. Ao todo, são 48
oficinas temáticas divididas em eixos de conhecimento e de produto. Cada uma tem
carga-horária de quatro a oito horas, dependendo do assunto tratado. Nas
oficinas de produto, ao final das atividades, há ainda a elaboração de um
documento com propostas dos participantes com o objetivo de contribuir para a
melhoria das políticas públicas apresentadas. De acordo João Campos, presidente
do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (Inesco) – que promove o congresso em
parceria com a Escola de Saúde Pública do Paraná - a intenção é justamente
proporcionar um momento de construção coletiva de propostas para o SUS.
"Estamos dando condições para que todos ajudem na construção do SUS. O
Paraná vive uma situação diferenciada dos demais Estados, mas ainda há muito
que fazer", afirmou. OFICINAS - Bastante concorrida, a oficina sobre o
Modelo de Atenção às Condições Crônicas, nesta quinta-feira (28), abordou esta
nova estratégia que é a aposta do Governo do Estado para melhorar o atendimento
dos pacientes, sobretudo aqueles com hipertensão e diabetes. Já implantado em
centros de especialidades das regiões de Maringá e Toledo, o modelo tem
reduzido significativamente o número de internações relacionadas a estas
doenças de base. Outra oficina que despertou grande interesse dos congressistas
foi sobre os desafios da desjudicialização da saúde. O ex-assessor jurídico da
Secretaria Estadual da Saúde, e agora presidente da Fundação Estatal de Atenção
à Saúde (Funeas-PR), Carlos Alexandre Lorga, coordenou os trabalhos e deu
orientações sobre como atuar frente ao crescente número de demandas judiciais
relacionadas à área. O secretário de Saúde de Sertaneja, Cornélio Domingos
Neto, que participou da oficina de governança das redes, afirmou que fazer
parte deste tipo de evento permite que o gestor faça uma reflexão acerca da
situação de seu município. "Com a oficina e os relatos de outros gestores,
percebi que podemos melhorar em várias áreas em nossa cidade. Uma delas é a
Rede Mãe Paranaense, que precisa de alguns ajustes para qualificar cada vez
mais o atendimento a gestantes e bebês", revelou. PROGRAMAÇÃO - O 3º
Congresso Paranaense de Saúde Pública segue até sábado (30), no Câmpus Litoral
da Universidade Federal do Paraná. Nesta sexta feira (29), a programação
envolve conferências, rodas de debates, painéis de discussões e apresentação
dos trabalhos da 2ª Mostra Paranaense de Projetos de Pesquisa para o SUS. No
sábado, o destaque fica por conta da divulgação dos vencedores do 1º Prêmio
Inova Saúde, que reúne os melhores trabalhos da mostra. –Secom
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