Recomendação é que as pessoas sejam imunizadas de 4
a 8 semanas antes de viajar para acompanhar as competições. Em 2016, o Brasil
sediará de 5 a 21 de agosto os Jogos Olímpicos e, posteriormente, entre os dias
7 e 18 de setembro acontecem a Paraolimpíada. Por esta razão, é fundamental que
turistas que forem acompanhar aos jogos mantenham o cartão de vacinação
atualizado, já que irão ter contato com pessoas de vários países, sendo que
algumas doenças que não circulam mais no Brasil, são endêmicas em outras
regiões, como o sarampo e a rubéola, por exemplo. “Tais atividades esportivas
são caracterizadas como importantes eventos de massa, situação propícia para
propagação de doenças”, afirma a Coordenadora de Doenças e Agravos
Transmissíveis da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais
(SES-MG),
Tatiane Bettoni. Nas Américas, a transmissão endêmica do sarampo foi interrompida
em 2002 e a transmissão de rubéola em 2009, já em 2015, um comitê internacional
de especialistas certificou que a região havia eliminado a rubéola e sua
variação congênita. Entretanto, os turistas advindos de países em que esses
vírus ainda circulam e que não se vacinaram poderão reintroduzi-lo ao
hemisfério. “Desse modo, é fundamental que todas as pessoas que venham assistir
presencialmente aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos estejam em dia com suas
vacinas para continuar mantendo a região livre do sarampo e também da rubéola”,
analisa Tatiane Bettoni. Minas Gerais, estado que sediará jogos de futebol,
está com o estoque das vacinas regular. De acordo com Tatiane Bettoni, os
processos de dispensação/descentralização são mantidos dentro da normalidade
pelo Ministério da Saúde. Basta ao cidadão procurar um posto de saúde para se
submeter à imunização de forma gratuita. Vacinas - Conforme o
Calendário Nacional de Vacinação, a vacina tríplice viral deverá ser aplicada
aos 12 meses – primeira dose – contra caxumba, rubéola, sarampo -, e aos 15
meses com a vacina tetra viral – contra caxumba, rubéola, sarampo e varicela.
Aquelas pessoas que nunca foram vacinadas e que estão na faixa etária de 2 a 19
anos, recomendam-se duas doses da vacina tríplice viral, com intervalo de 30
dias entre as doses e para o grupo de 20 a 49 anos, recomenda-se uma dose. Além
da imunização contra sarampo e rubéola, é importante que os turistas e cidadãos
brasileiros sigam seus respectivos calendários nacionais de vacinação e mantenham
o cartão de imunização atualizado. “A previsão é de que o evento atraia cerca
de 500 mil visitantes e participantes de diversos países. Estar com o cartão
nacional atualizado é de suma importância para estar protegido de doenças,
consideradas imunopreveníveis, evitando concomitantemente a propagação das
mesmas”, avalia Tatiane Bettoni. Os esquemas de vacinação de rotina
estabelecidos pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) incluem vacinas contra
tuberculose, difteria, coqueluche, tétano, poliomielite, sarampo, hepatite B,
Haemophilusinfluenzae tipo b, rubéola, caxumba, influenza, febre amarela,
papilomavírus humano, rotavírus, meningite C e doenças pneumocócicas, assim
como em muitos outros países. “É recomendado que os viajantes não imunizados
procurem seu médico o quanto antes, ou pelo menos de 4 a 8 semanas antes da
viagem, para que tenham tempo suficiente para completar os esquemas de
vacinação. Porém, mesmo quando a viagem for imediata, ainda há tempo de se
vacinar”, finaliza Tatiane Bettoni. - Secom
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