Acontece
no próximo sábado, 03 de agosto, a partir das 14 horas, a apresentação da
palestra “Metodologia de Pesquisa Participativa de Mercado em assentamentos e
comunidades quilombolas”, ministrada por Ana Victória Monteiro, pesquisadora
cientifica do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) da Secretaria de
Agricultura e Abastecimento de São Paulo. O evento tem participação gratuita e
será realizado no auditório Fetaesp - Federação dos Trabalhadores na
Agricultura do Estado de São Paulo, durante a AGRIFAM - Feira da Agricultura
Familiar e do Trabalhador Rural, em Lençóis Paulista/SP. Durante a palestra, a
pesquisadora apresentará os resultados de um trabalho realizado com Roberto
Assumpção, José Roberto da Silva, Rosana Pithan e Ana Maria Amaral, também
pesquisadores do IEA, em conjunto com uma equipe do Itesp - Fundação Instituto
de Terras do Estado de São Paulo. Segundo a pesquisadora, o objetivo era
“formar e capacitar grupos organizados de agricultoras e quilombolas,
desenvolvendo ferramentas estratégicas para abordagem dos mercados locais e
regionais com vista à expansão e manutenção do mercado para seus produtos”. Para
isso, o grupo foi orientado a levantar as características dos mercados local e
regional para elaborar diagnóstico da atividade econômica do grupo, buscando
identificar novas alternativas de comercialização para a produção. De acordo
com Ana Victória, os pesquisadores auxiliaram na elaboração e implementação de
um Plano de Administração de Marketing (estratégia, tática e avaliação) e na
capacitação dos participantes quanto à utilização do sistema Acant de controle financeiro
(software de contabilidade adequado para este público – cálculos fáceis, ágeis
e seguros). A partir dos resultados obtidos com o grupo de mulheres assentadas
do município de Rancharia, a pesquisadora apresentará a metodologia de trabalho
desenvolvida junto a diversos grupos de agricultores familiares assentados e
quilombolas e que pode ser apropriada por pequenos agricultores do Estado de
São Paulo e outras regiões do país. “Esse resultado, aliado aos novos
conhecimentos e ferramentas, motivou os grupos na busca de novas oportunidades
junto ao negócio agrícola e habilitou-os a ampliar sua participação no mercado,
fortalecendo a geração de renda no assentamento”, explica Ana Victória
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