terça-feira, 23 de abril de 2013

BIOSEV CONTRIBUI PARA COMPETITIVIDADE DO SETOR SUCROENERGÉTICO AO ABRIR CAPITAL NA BM&FBOVESPA

 Christophe Akli, CEO da Biosev (primeiro à esq.), Kenneth Geld, presidente do Conselho de Administração (primeiro à dir.), e demais executivos da companhia durante a abertura do pregão na Bolsa
Christophe Akli, CEO da Biosev afirma que o ingresso na Bolsa possibilitará a expansão dos negócios da empresa
A partir de sexta-feira, 19 de abril, a Biosev passou a integrar um seleto grupo de empresas do setor sucroenergético que inclui Cosan, São Martinho e o grupo francês Tereos, controlador da Açúcar Guarani -  todas empresas que já abriram seu capital na BM&F Bovespa. Na avaliação do diretor executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Eduardo Leão de Sousa, o IPO (initial public offering) da Biosev vai além de seu papel como importante mecanismo de captação de recursos: “A entrada no mercado de capitais traz consigo o aprimoramento constante dos processos de gestão e governança das empresas, induzindo à maior competitividade do setor como um todo,” afirma Sousa. O início das negociações com ações da Biosev foi marcado com uma abertura simbólica do pregão no Espaço Raymundo Magliano Filho da BM&FBovespa, realizado na manhã do dia 22 com a presença do diretor-executivo da entidade, Edemir Pinto. O CEO da Biosev, Christophe Akli, explica que com a abertura de capital, a empresa passa a integrar o Novo Mercado, o segmento de listagem especial da BM&FBovespa que reúne empresas com o mais alto grau de transparência e respeito aos investidores. Isso possibilitará a expansão dos negócios da empresa nos próximos anos, além da consolidação da Biosev como uma das líderes mundiais do setor de açúcar e etanol. Akli, que também faz parte do Conselho Deliberativo da UNICA, explica que a preparação para este momento começou aproximadamente há quatro anos, em 2009, quando houve a fusão entre a LDC Bioenergia e a SantelisaVale. “Foram horas e horas dedicadas a um exaustivo trabalho de aprimoramento da nossa gestão e da nossa governança. Mesmo com o ambiente desafiador que o setor enfrentou nos últimos anos, conseguimos imprimir profissionalismo e qualidade ao nosso trabalho,” diz. O CEO afirmou ainda que na primeira tentativa de ir à Bolsa no ano passado, ocorreu um diálogo amplo e construtivo com os investidores, que apresentaram suas preocupações. “Fizemos nossa lição de casa, cumprindo nosso plano de negócios. Hoje colhemos os resultados desse trabalho disciplinado,” finalizou. O presidente do Conselho de Administração da Biosev, Keneth Geld, também integrante do Conselho da UNICA, mostrou que a empresa teve uma evolução extraordinária nas áreas Industrial, Agrícola e Comercial nos últimos anos. “Saltamos de uma capacidade de um milhão de toneladas de cana-de-açúcar em 2000 para cerca de 38 milhões de toneladas. Temos aproximadamente 350 hectares de terras sob gestão em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e no Nordeste, nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba,” exemplificou. Geld acredita que a abertura de capital é mais uma prova do potencial da Biosev, reforçando o caminho da gestão moderna e eficiente que tem sido implementado. “É mais um passo na busca sistemática pelo crescimento sustentável, usando o mercado de capitais de maneira inteligente para se financiar com maior eficiência e baixo risco. O resultado alcançado já é uma clara demonstração da confiança da Louis Dreyfus Commodities, de outros investidores que já têm participação acionária na Biosev e dos demais que estão chegando agora,” complementa. A iniciativa da empresa, segunda maior processadora de cana-de-açúcar no Brasil que e parte do grupo francês Louis Dreyfus Commodities, foi parabenizada por Edemir Pinto: “Este terceiro IPO do ano tem características inovadoras, que trazem sofisticação às operações de Bolsa e evidenciam a confiança que a Biosev deposita no mercado de capitais brasileiro e no sucesso de seu próprio negócio.” – Única

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