Christophe Akli,
CEO da Biosev (primeiro à esq.), Kenneth Geld, presidente do Conselho de
Administração (primeiro à dir.), e demais executivos da companhia durante a
abertura do pregão na Bolsa
Christophe Akli,
CEO da Biosev afirma que o ingresso na Bolsa possibilitará a expansão dos
negócios da empresa
A
partir de sexta-feira, 19 de abril, a Biosev passou a integrar um seleto grupo
de empresas do setor sucroenergético que inclui Cosan, São Martinho e o grupo
francês Tereos, controlador da Açúcar Guarani -
todas empresas que já abriram seu capital na BM&F Bovespa. Na
avaliação do diretor executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA),
Eduardo Leão de Sousa, o IPO (initial public offering) da Biosev vai além de
seu papel como importante mecanismo de captação de recursos: “A entrada no
mercado de capitais traz consigo o aprimoramento constante dos processos de
gestão e governança das empresas, induzindo à maior competitividade do setor
como um todo,” afirma Sousa. O início das negociações com ações da Biosev foi
marcado com uma abertura simbólica do pregão no Espaço Raymundo Magliano Filho
da BM&FBovespa, realizado na manhã do dia 22 com a presença do diretor-executivo
da entidade, Edemir Pinto. O CEO da Biosev, Christophe Akli, explica que com a
abertura de capital, a empresa passa a integrar o Novo Mercado, o segmento de
listagem especial da BM&FBovespa que reúne empresas com o mais alto grau de
transparência e respeito aos investidores. Isso possibilitará a expansão dos
negócios da empresa nos próximos anos, além da consolidação da Biosev como uma
das líderes mundiais do setor de açúcar e etanol. Akli, que também faz parte do
Conselho Deliberativo da UNICA, explica que a preparação para este momento
começou aproximadamente há quatro anos, em 2009, quando houve a fusão entre a
LDC Bioenergia e a SantelisaVale. “Foram horas e horas dedicadas a um exaustivo
trabalho de aprimoramento da nossa gestão e da nossa governança. Mesmo com o
ambiente desafiador que o setor enfrentou nos últimos anos, conseguimos
imprimir profissionalismo e qualidade ao nosso trabalho,” diz. O CEO afirmou
ainda que na primeira tentativa de ir à Bolsa no ano passado, ocorreu um diálogo
amplo e construtivo com os investidores, que apresentaram suas preocupações.
“Fizemos nossa lição de casa, cumprindo nosso plano de negócios. Hoje colhemos
os resultados desse trabalho disciplinado,” finalizou. O presidente do Conselho
de Administração da Biosev, Keneth Geld, também integrante do Conselho da
UNICA, mostrou que a empresa teve uma evolução extraordinária nas áreas
Industrial, Agrícola e Comercial nos últimos anos. “Saltamos de uma capacidade
de um milhão de toneladas de cana-de-açúcar em 2000 para cerca de 38 milhões de
toneladas. Temos aproximadamente 350 hectares de terras sob gestão em São
Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e no Nordeste, nos estados do Rio
Grande do Norte e Paraíba,” exemplificou. Geld acredita que a abertura de capital
é mais uma prova do potencial da Biosev, reforçando o caminho da gestão moderna
e eficiente que tem sido implementado. “É mais um passo na busca sistemática
pelo crescimento sustentável, usando o mercado de capitais de maneira
inteligente para se financiar com maior eficiência e baixo risco. O resultado
alcançado já é uma clara demonstração da confiança da Louis Dreyfus
Commodities, de outros investidores que já têm participação acionária na Biosev
e dos demais que estão chegando agora,” complementa. A iniciativa da empresa,
segunda maior processadora de cana-de-açúcar no Brasil que e parte do grupo
francês Louis Dreyfus Commodities, foi parabenizada por Edemir Pinto: “Este
terceiro IPO do ano tem características inovadoras, que trazem sofisticação às operações
de Bolsa e evidenciam a confiança que a Biosev deposita no mercado de capitais
brasileiro e no sucesso de seu próprio negócio.” – Única
Nenhum comentário:
Postar um comentário