O
Serviço de Inteligência da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso prendeu, no
sábado (27.04), o criminoso, conhecido
como o “Monstro da Van”, procurado por toda a Polícia do Estado do Rio Janeiro.
A prisão do acusado, Johny Porfírio da Silva Carolino, 23 anos, foi efetuada em
uma oficina mecânica no bairro Poção, em Cuiabá. O acusado foi encaminhado à
Polinter e será apresentado na segunda-feira (29.04), às 9 horas, na sede na
Polinter. Ele tem mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal do município
de Campos de Goytacazes, na região metropolitana do Rio de Janeiro e estava
foragido deste os crimes praticados na localidade. A prisão foi comandada pelo
delegado Juliano Carvalho, coordenador de Inteligência da Diretoria de
Inteligência da Polícia Judiciária Civil. O foragido foi localizado em Cuiabá
trabalhando em uma oficina mecânica. Ele era morador do bairro da Penha, em
Campos Goytacazes, e investigado na morte de três mulheres que foram estupradas
e roubadas. A quarta vítima do acusado, uma caixa de supermercado de 21 anos, atacada no dia 12 de abril de 2012.
O crime foi na Estrada de Fazendinha, minutos após a vítima entrar numa van que
a levaria para o serviço. A vítima sobreviveu e ajudou a polícia contando
detalhes da ação criminosa. Segundo as investigações da Polícia Civil do Rio de
Janeiro, o criminoso usava uma van da oficina do pai para cometer os crimes. Em
depoimento, a vítima contou a polícia que havia perdido o ônibus e pegou o
transporte alternativo. Ao entrar, segundo ela, “não desconfiei pelo fato do
veículo estar vazio, porque ele só enchia depois de rodar por outros bairros.
Mas quando chegou no meio do caminho, ele parou. Olhei para a rua e percebi que
não se aproximava nenhum passageiro. Foi então que ele esboçou gesto de que
iria sair, mas veio para o meu lado”, contou. Conforme a moça, o homem começou
a passar a mão pelo seu corpo. Chorando, ela lembrou das palavras do jovem.
“Ele disse: ‘fica quietinha’. Eu então comecei a gritar. Ele me jogou no chão
da van e eu me defendi como pude, dando socos e chutes nele. Mas teve um
momento que eu consegui abrir a janela. Foi então que vi uma motocicleta
passar. Gritei bastante e ele novamente me jogou no chão. Ele tapou a minha
boca com uma mão e apertou o meu pescoço com a outra. Vi quando ele pegou a
barra de ferro com uma das mãos. Como não me lembro de ter visto mais nada,
creio que foi nesse momento que ele atingiu a minha cabeça. Soube depois que
ele me jogou na estrada e colocou um saco de lixo sobre mim, como me
encontraram” - Ascom
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