O
palmito pupunha é uma excelente alternativa para os produtores rurais da região
do Vale do Ribeira e tem crescido em outras regiões do Estado e também na
Bahia. Estima-se que existam quatro mil hectares cultivados com palmito pupunha
no Vale do Ribeira e a produção está em franca expansão. Para atender os
produtores rurais que têm interesse na atividade, a Agência Paulista de
Tecnologia dos Agronegócios (APTA), vai expor na Agrishow 2013, hastes de
palmito pupunha e disponibilizar um pesquisador para atender os
interessados. O histórico de produção de
palmito pupunha tem suas raízes no Vale do Ribeira, com a utilização da
palmeira juçara, porém, o corte indiscriminado desta planta nativa levou à
quase extinção da espécie, fazendo com que o palmito migrasse para a região
Norte do Brasil, também sustentada na extração predatória. Na década de 1990,
começou a surgir no mercado a produção de palmito a partir de plantas cultivadas,
em especial a pupunheira, sendo a principal palmeira cultivada atualmente. “No
atual panorama de produção de palmito, o Vale do Ribeira volta a ter expressão,
exatamente com o crescimento da participação das palmeiras da extração ilegal
de palmito, além da geração de empregos na região”, explica o pesquisador da
APTA, Erval Rafael Damatto Junior. Os aspectos que se destacam para o bom
desenvolvimento da cultura na região são o clima propício, a quantidade
adequada de chuvas e a existência de solos já abertos, ociosos, ou com culturas
de áreas degradadas, não havendo a necessidade de desmatamento para o plantio,
com excelente aptidão para o desenvolvimento da cultura. “Além disso, a região
do Vale do Ribeira tem localização geográfica privilegiada, entre os dois
maiores centros consumidores de palmito em conserva, São Paulo e Curitiba”,
afirma o pesquisador da APTA. Segundo Damatto Junior, como a região tem
tradição de produção de palmito em conserva, já existem indústrias tradicionais
no ramo em processo de expansão. - Ascom
Nenhum comentário:
Postar um comentário