Secretário
de Agricultura participa de um dos principais eventos de cafés especiais do
mundo. O Governo de Minas irá divulgar a Semana Internacional do Café durante a
feira de cafés especiais - 25th Annual
SCAA Event, que será realizada em Boston (Estados Unidos), de 10 a 14 de abril.
O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Elmiro
Nascimento, visitará a feira norte-americana, onde fará contatos com
compradores, expositores e especialistas do setor. A 25th Annual SCAA Event é
considerada um dos maiores eventos de cafés especiais do mundo e é promovida
pela Specialty Coffee Association of America. “Iremos divulgar para os
visitantes e expositores da feira o que será feito em Belo Horizonte durante a
Semana Internacional do Café, que faz parte das ações internacionalização do
Estado empreendidos pelo Governo de Minas, gerando acordos bilaterais, atração
de investimentos e fomento ao turismo”, explica Elmiro Nascimento. A Semana
Internacional do Café será realizada, no Expominas, de 9 a 13 de setembro. Ela
irá abrigar a reunião de 50 anos da Organização Internacional do Café (OIC) e a
oitava edição do Espaço Café Brasil, a maior feira do setor da América Latina.
A Semana Internacional do Café é uma promoção da Secretaria de Estado de
Agricultura, em pareceria com o Sebrae, Federação da Agricultura e Pecuária de
Minas Gerais (Faemg), OIC, Ministério da Agricultura e Café Editora. Cafés
especiais de MG - Durante a 25th Annual SCAA Event, o Governo de Minas terá um
espaço no estande da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) para
divulgar a Semana Internacional do Café, com exibição de vídeo e distribuição
de material gráfico. No local também serão realizadas sessões de degustação e
cupping (prova de café feita por compradores internacionais). Dos 17 cafés que
farão parte das sessões oficiais de cupping da BSCA em Boston, 15 são de Minas
Gerais. Os cafés especiais cobrem uma ampla gama de conceitos, que vão desde
características físicas, como origens, variedades, cor e tamanho, até
preocupações de ordem ambiental e social, como os sistemas de produção e as
condições de trabalho da mão-de-obra cafeeira. A qualidade da bebida precisa
ser superior ao padrão. A BSCA tem por finalidade, através de pesquisas,
difusão de técnicas de controle de qualidade e promoção de produtos, elevar os
padrões de excelência dos cafés brasileiros oferecidos ao mercado interno e
externo. É a única instituição brasileira a certificar lotes e monitorar selos
de controle de qualidade de cafés especiais, com rastreabilidade total através
de numeração individual. Produção e consumo. A produção de cafés especiais no
Brasil, de acordo com estimativas da BSCA, é próxima a 2,5 milhões de sacas de
60 kg ao ano. Cerca de 65% são provenientes de Minas Gerais. Do volume
nacional, aproximadamente 1,5 milhão de sacas são exportadas e as outras 1
milhão de sacas são consumidas internamente. Boa parte desse café bebido no
Brasil se dá em cafeterias, que se multiplicam pelo país, o que contribui para
um novo hábito - degustar café fora de casa, em estabelecimentos
especializados. A demanda mundial por cafés especiais cresce aproximadamente
15% ao ano, contra um avanço entre 1,5% e 2,0% da demanda global pelos cafés
tradicionais. No Brasil, a evolução da demanda por cafés especiais também gira
ao redor dos 15%, já a por cafés tradicionais beira os 3%. Em 2012, os
embarques de cafés diferenciados pelo país renderam US$ 1,3 bilhão. O preço de
venda dos cafés especiais também é diferenciado. Em relação ao valor pago pelos
cafés tradicionais, registra-se um sobrepreço entre 30% e 40%. As principais
categorias de cafés especiais são: Café de origem certificada: Está relacionado
às regiões de origem dos plantios, pois alguns dos atributos de qualidade do
produto são inerentes à região onde a planta é cultivada; Café gourmet: Grãos
de café arábica, com peneira maior que 16 e de alta qualidade. É produto
diferenciado, quase isento de defeitos; Café orgânico: É produzido sob as
regras da agricultura orgânica. O café deve ser cultivado exclusivamente com
fertilizantes orgânicos e o controle de pragas e doenças deve ser feito
biologicamente. Apesar de ter maior valor comercial, para ser considerado como
pertencente à classe dos cafés especiais, o café orgânico deve possuir
especificações qualitativas que agreguem valor e o fortaleçam no mercado; Café
fair trade: É aquele consumido em países desenvolvidos por consumidores
preocupados com as condições socioambientais sob as quais o café é cultivado.
Nesse caso, o consumidor paga mais pelo café produzido por pequenos
agricultores ou sistemas de produção sombreados, onde a cultura é associada à
floresta. É muito empregado na produção de cafés especiais, pois favorece a
manutenção de espécies vegetais e animais nativos. - Secom
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