São Paulo, 4 de abril de 2016 - O dólar comercial
sobe 0,70%, a R$ 3,5890, com investidores se ajustando à possibilidade de a
presidente Dilma Rousseff se
livrar do impeachment. O mesmo fator derruba a bolsa e contribui para o aumento das taxas de juros.
"Infelizmente o dólar está em função do quadro político por aqui. Uma notícia que saiu mais cedo apontava
que se a votação do impeachment fosse hoje
a Dilma conseguiria o número de parlamentares suficiente para que o processo não fosse iniciado. Isso,
inclusive, acelerou a alta da moeda mais cedo",
analisou José Roberto Carreira, operador de câmbio da Fair Corretora. No
mercado de juros, as taxas de médio e longo prazo acompanham a alta da moeda norte-americana, enquanto as de
curto prazo operam em queda e perto da estabilidade.
Para Paulo Gomes, economista-chefe da Azimut Brasil, os contratos com vencimento mais próximo reagem ao
fato de o Boletim Focus ter mostrado expectativa
de redução da taxa Selic até o final do ano. Hoje o Advogado-Geral da União,
José Eduardo Cardozo, apresentará a defesa
da presidente Dilma Rousseff na comissão de impeachment, evento que pode
movimentar o mercado. Entre os contratos de Depósito Interfinanceiro (DI), os com vencimento em janeiro de 2018,
mais negociados, sobem de 13,52% para 13,57%, movimentando R$ 5,5 bilhões. No
contrato com o segundo maior giro, para janeiro
de 2019, a taxa subia de 13,62% para 13,72%, com giro de R$ 3,8 bilhões. –Secom
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