A Secretaria Municipal de Saúde começou nesta
segunda-feira (11) o primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação do
Aedes aegypti (LIRAa) de 2016. Cerca de 170 agentes de controle de zoonoses vão
visitar 11.652 imóveis de Uberlândia até a sexta-feira (15).O levantamento é
uma ferramenta para identificar os domicílios com focos de reprodução do Aedes,
onde estão esses focos e quais os tipos de criadouros mais encontrados para
orientar os trabalhos para que Uberlândia continue fora do cenário de epidemia
que acometeu várias cidades de Minas Gerais.Este primeiro LIRAa acontece em
abril de acordo com as diretrizes da Secretaria Estadual de Saúde. Geralmente,
o levantamento acontece em janeiro, março e outubro, mas a orientação no começo
do ano foi para que os agentes de zoonoses focassem nas visitas domiciliares.É
importante que a população facilite o acesso aos domicílios procurados e acate
as orientações oferecidas. O agente de controle de zoonoses pode ser
identificado visualmente pelo uniforme e crachá com a identificação do
órgão.Metodologia - Quarteirões de todas as regiões do município são sorteados
para a visita. A amostragem é de 20%, ou seja, a cada casa visitada, quatro são
puladas. Se o dono da casa não atende, passam para as casas vizinhas até alguém
atender. Somente quando uma casa é vistoriada, que começa a contagem de quatro
casas sem chamar.Parceiros - A antecipação das ações do município no controle
dos focos do mosquito e de conscientização da população foi a diferença para
manter Uberlândia fora do cenário de epidemia. Ainda em 2015, a Prefeitura
Municipal de Uberlândia contratou 100 agentes de zoonoses e realizou ações de
mobilização nos bairros para chamar a população a fazer a sua parte.Este ano,
além da participação de 435 oficiais numa força tarefa em fevereiro no bairro
Santa Mônica e do reforço de cerca de 40 militares nas visitas domiciliares
junto aos agentes de controle de zoonoses, 40 novos agentes foram contratados
em março.As ações de combate ao Aedes aegypti na indústria e no comércio
continuam com os comitês de mobilização para controlar os focos do mosquito no
local de trabalho e na casa dos funcionários e colaboradores. Essa ação foi
reforçada com reuniões realizadas com os dirigentes da FIEMG e do Sistema SESI
em Uberlândia.O Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) Campus
Uberlândia-Centro também mobiliza seus alunos. O material foi utilizado para
uma exposição, em que dados da dengue, chikungunya e zika vírus são
apresentados junto aos materiais, para mostrar o por quê de a mobilização ser
importante.Em abril, uma parceria da Prefeitura com a Diocese de Uberlândia
uniu os fiéis de 11 paróquias num mutirão para recolher lixo, entulho e
materiais reciclados de quintais e terrenos baldios visando eliminar os focos
do mosquito Aedes aegypti. A ação fez parte da mobilização social para
enfrentar o avanço da dengue e de outras doenças transmitidas pelo mosquito.
Uma carreata para o ecoponto mais próximo de cada paróquia após o mutirão
marcou o fim da ação.Nos territórios da atenção básica, as visitas domiciliares
contam com os mais de 400 Agentes Comunitários de Saúde, juntamente aos Agentes
de Controle de Zoonoses territorializados, com um agente de zoonoses em cada
Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF).Além das visitas domiciliares em cada
território das UBSFs, a Prefeitura de Uberlândia também está mobilizada por
meio de ações de conscientização das secretarias de Educação, Saúde, Meio
Ambiente, Comunicação Social, Serviços Urbanos, Obras, Desenvolvimento Social,
entre outros, em suas atividades diárias.–Secom
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