Com
a participação da Presidenta da República, Dilma Rousseff, foi assinada, na
manhã desta segunda-feira (23/4), a renovação de arrendamento de ativos e
direitos minerários de potássio no estado de Sergipe. O contrato foi firmado
pela presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, e pelo presidente
da Vale, Murilo Ferreira. Participaram da cerimônia o governador do estado de
Sergipe, Marcelo Déda, os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, do
Planejamento, Miriam Belchior, do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e o
Diretor Corporativo e de Serviços da Petrobras, Jose Eduardo Dutra. De
acordo com o contrato, a Petrobras permitirá que a Vale, por mais 30 anos,
explore as reservas de carnalita, minério do qual se lavra o cloreto de
potássio, das reservas da sub-bacia de Sergipe. Quando entrar em operação, o
Projeto Carnalita será a maior planta de potássio do país. Em seu primeiro
estágio, a previsão é de adicionar um volume de 1,2 milhão de toneladas por ano
à produção de potássio em Sergipe. Num segundo estágio, a produção chegará a
2,4 milhões de toneladas por ano. De acordo com Maria das Graças Silva Foster,
a renovação do contrato representa a boa relação entre as duas empresas,
resultando no crescimento do estado de Sergipe. "Tenho certeza de que
nesse contrato prevaleceu aquele que tem o conhecimento e a competência para
explorar e produzir. Após vários estudos, chegamos à solução de uma equação
bastante complexa." A Petrobras está fornecendo para este projeto mais 700
mil m³ de gás/dia. Além dos 250 mil m³ de gás/dia que a Sergás comercializa no
estado, a Fafen Sergipe consome 1,4 milhão m³ de gás/dia . Segundo Graça
Foster, na fase 2 do Projeto Carnalita, o fornecimento aumentará em 800 mil m³
de gás/dia. "Sergipe será um dos maiores consumidores de gás do
Brasil", afirmou a presidente da Petrobras. Anualmente são produzidas 600
mil toneladas de cloreto de potássio, a partir dos sais de silvinita na mina
que é arrendada da Petrobras desde 1992.
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