· Setor industrial lidera alta de consultas e enquadramentos no período
Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atingiram R$ 24,5 bilhões no primeiro trimestre deste ano, praticamente no mesmo nível de igual período do ano passado. Enquanto isso, as consultas e os enquadramentos de projetos no Banco cresceram significativamente. No período janeiro/março, o BNDES recebeu consultas de um total de R$ 55,7 bilhões, com expansão de 37% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Também os enquadramentos de projetos, de R$ 48,3 bilhões, aumentaram 28%. Esses resultados foram puxados pela indústria, com alta de 120% nas consultas e de 104% nos enquadramentos. O comportamento deveu-se, em grande parte, aos segmentos de material de transporte e de química e petroquímica, este último com projetos relacionados à exploração e produção de petróleo e gás. O setor da infraestrutura, com desembolsos de R$ 9,9 bilhões, respondeu por 41% das liberações totais do BNDES no período janeiro/março. A análise setorial do desempenho do BNDES permite observar que os desembolsos em infraestrutura refletem importantes investimentos em curso no país, grande parte deles incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sobretudo nos segmentos de energia elétrica (R$ 2,6 bilhões liberados) e transporte rodoviário (R$ 4,2 bilhões), este último com financiamentos às obras relativas às rodovias de concessões federais e estaduais. O primeiro trimestre do ano foi marcado também pela participação recorde das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) no total desembolsado pelo Banco. Com R$ 10,1 bilhões, as MPMEs responderam por 41% do valor total liberado pela instituição em janeiro/março último. Nesse período, foram realizadas 220 mil operações com as companhias de menor porte (95% da totalidade de operações efetuadas), seguindo a trajetória do BNDES de democratização do crédito. O bom desempenho foi impulsionado pelo Cartão BNDES, com 150 mil operações efetuadas, atingindo valor de R$ 2 bilhões. Os resultados dos primeiros três meses do ano, sobretudo das consultas e dos enquadramentos, sinalizam trajetória ascendente dos investimentos no País. Esse comportamento deverá ser reforçado com as medidas anunciadas pelo Governo Federal no início deste mês, entre elas a prorrogação da vigência do Programa de Sustentação do Investimento (BNDES PSI) até dezembro de 2013, com taxas de juros reduzidas e participação do financiamento do BNDES ampliada. Março – No mês de março, isoladamente, as liberações do Banco somaram R$ 9,3 bilhões, mostrando alta de 20,8% na comparação com março de 2011. O crescimento foi generalizado no mês passado, abrangendo todos os setores apoiados pelo BNDES, com destaque para a indústria (R$ 3,1 bilhões), que registrou a maior expansão: 39,5% em relação a março de 2011. Aí estão projetos de investimento em celulose e papel, além de têxtil e vestuário e alimentos e bebidas, estes últimos intensivos em mão de obra. Os desembolsos à infraestrutura, de R$ 3,2 bilhões, cresceram 7% em março passado, liderados pelos projetos de energia elétrica, telecomunicações e transporte ferroviário. A infraestrutura também apresentou forte expansão nas consultas do mês, de R$ 10 bilhões (alta de 23,6%), e nos enquadramentos, R$ 7,5 bilhões (mais 20%). No setor de energia elétrica um dos grandes destaques são os projetos de geração eólica, que ampliarão o peso desta fonte na matriz energética do País. A carteira de financiamentos do BNDES conta hoje com projetos contratados de 78 parques eólicos, envolvendo financiamentos de R$ 6,4 bilhões, que serão desembolsados ao longo dos próximos anos.
Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atingiram R$ 24,5 bilhões no primeiro trimestre deste ano, praticamente no mesmo nível de igual período do ano passado. Enquanto isso, as consultas e os enquadramentos de projetos no Banco cresceram significativamente. No período janeiro/março, o BNDES recebeu consultas de um total de R$ 55,7 bilhões, com expansão de 37% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Também os enquadramentos de projetos, de R$ 48,3 bilhões, aumentaram 28%. Esses resultados foram puxados pela indústria, com alta de 120% nas consultas e de 104% nos enquadramentos. O comportamento deveu-se, em grande parte, aos segmentos de material de transporte e de química e petroquímica, este último com projetos relacionados à exploração e produção de petróleo e gás. O setor da infraestrutura, com desembolsos de R$ 9,9 bilhões, respondeu por 41% das liberações totais do BNDES no período janeiro/março. A análise setorial do desempenho do BNDES permite observar que os desembolsos em infraestrutura refletem importantes investimentos em curso no país, grande parte deles incluídos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), sobretudo nos segmentos de energia elétrica (R$ 2,6 bilhões liberados) e transporte rodoviário (R$ 4,2 bilhões), este último com financiamentos às obras relativas às rodovias de concessões federais e estaduais. O primeiro trimestre do ano foi marcado também pela participação recorde das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) no total desembolsado pelo Banco. Com R$ 10,1 bilhões, as MPMEs responderam por 41% do valor total liberado pela instituição em janeiro/março último. Nesse período, foram realizadas 220 mil operações com as companhias de menor porte (95% da totalidade de operações efetuadas), seguindo a trajetória do BNDES de democratização do crédito. O bom desempenho foi impulsionado pelo Cartão BNDES, com 150 mil operações efetuadas, atingindo valor de R$ 2 bilhões. Os resultados dos primeiros três meses do ano, sobretudo das consultas e dos enquadramentos, sinalizam trajetória ascendente dos investimentos no País. Esse comportamento deverá ser reforçado com as medidas anunciadas pelo Governo Federal no início deste mês, entre elas a prorrogação da vigência do Programa de Sustentação do Investimento (BNDES PSI) até dezembro de 2013, com taxas de juros reduzidas e participação do financiamento do BNDES ampliada. Março – No mês de março, isoladamente, as liberações do Banco somaram R$ 9,3 bilhões, mostrando alta de 20,8% na comparação com março de 2011. O crescimento foi generalizado no mês passado, abrangendo todos os setores apoiados pelo BNDES, com destaque para a indústria (R$ 3,1 bilhões), que registrou a maior expansão: 39,5% em relação a março de 2011. Aí estão projetos de investimento em celulose e papel, além de têxtil e vestuário e alimentos e bebidas, estes últimos intensivos em mão de obra. Os desembolsos à infraestrutura, de R$ 3,2 bilhões, cresceram 7% em março passado, liderados pelos projetos de energia elétrica, telecomunicações e transporte ferroviário. A infraestrutura também apresentou forte expansão nas consultas do mês, de R$ 10 bilhões (alta de 23,6%), e nos enquadramentos, R$ 7,5 bilhões (mais 20%). No setor de energia elétrica um dos grandes destaques são os projetos de geração eólica, que ampliarão o peso desta fonte na matriz energética do País. A carteira de financiamentos do BNDES conta hoje com projetos contratados de 78 parques eólicos, envolvendo financiamentos de R$ 6,4 bilhões, que serão desembolsados ao longo dos próximos anos.
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