O secretário de Estado da Defesa Civil, Milton Hobus
e o adjunto, Rodrigo Moratelli e o diretor de Prevenção da Defesa Civil
participaram de uma reunião com representantes do Ministério das Cidades,
Secretaria de Estado do Planejamento e dois técnicos japoneses, do Projeto
Gides. O encontro foi para apresentar as ações em execução pela Defesa Civil
para mitigação de desastres em território catarinense. Entre as ações
estão o Centro de Monitoramento e Alerta de Santa Catarina, instalação de
Centros Regionais, expansão da rede de monitoramento terrestre, incluindo
expansão, ampliação e modernização, com redes particulares e públicas,
instalação do segundo radar meteorológico entre outras ações que estão em
desenvolvimento ou projetadas, conforme o secretário adjunto. “Todas as ações
estão amparadas no relatório da JICA, de 2009”, assegurou. De acordo com o
secretário, todos os projetos em execução ou em fase de estudos, vão começar
mudar a cultura preventiva a desastres naturais. “Vamos criar uma cultura de
prevenção envolvendo o cidadão com a construção de um aplicativo, onde o
morador vai receber avisos e comportamentos do tempo, através desse sistema”,
garantiu. A previsão é que o Centro de Monitoramento, as estruturas de campo, o
segundo radar meteorológico, previsto para o Oeste de Santa Catarina e o
sistema de unificação das informações estejam prontos até o final do ano de
2016. “Será uma nova realidade para a Defesa Civil de Santa Catarina e
para todos os catarinenses” ponderou,Hobus. Conforme Yuri Della Giustina, do
Ministério das Cidades, Santa Catarina pode ser considerado muito semelhante ao
Japão, pelo volume diverso de ocorrências, sempre ressaltando as dimensões de
cada evento. “Santa Catarina pode ser um modelo para o Brasil pela diversidade
de eventos severos que atingem o Estado”, pontuou. Os japoneses também saíram
satisfeitos. Os visitantes internacionais afirmaram que o encontro foi
produtivo e reafirmaram que o processo que Santa Catarina está implementando
vai trazer bons frutos para minimizar os efeitos de eventos graves. –Secom
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