quinta-feira, 29 de outubro de 2015

APÓS POLÊMICA COM ELISÂNGELA, CBV PENSA EM PROPOR ALTERNATIVA A CLUBES

Em reunião prevista para março, entidade vai colocar em pauta a questão do ranqueamento das equipes e o que pode ser feito para melhorar. O texto foi aprovado pelos clubes para as próximas duas temporadas, mas a polêmica envolvendo a jogadora Elisângela colocará os critérios do ranqueamento em pauta novamente em reunião prevista para março. Entre todas as questões relacionadas com o andamento da Superliga 2015/2016, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) também pretende abordar o tema e sugerir uma alternativa aos times. Na semana passada, nomes como Sheilla, Jaqueline, Fabiana, Camila Brait, Natália e Adeníziafizeram um protesto nas redes sociais tomando partido de Elisângela, criticando o sistema de pontuação. Aos 37 anos, a medalhista olímpica nos Jogos de Sydney 2000 pleiteou a diminuição de sua pontuação de 1 para 0 (o ranking vai até 7) para poder dar continuidade ao seu contrato com o Osasco e disputar a competição nacional. Como não obteve unanimidade, a oposta poderá ficar sem emprego. Pelo atual regulamento, cada equipe pode ter atletas cuja a soma não seja superior a 43 pontos. Além disso, podem ter, no máximo, duas com pontuação máxima. - Os clubes têm decisão soberana e temos que respeitar. Na assembleia, eles decidiram que esse texto vai durar dois anos. Os clubes é que fazem a festa e que pagam grande parte da conta. Estamos respeitando o que é democrático e soberano. Não podemos intervir.  Mas nós podemos sugerir e vamos fazer isso na próxima reunião para que tenha uma alternativa. Acho que pôr fim ao ranking os clubes não vão aceitar. Ficou acertado com os clubes que nós vamos dar mais atenção à preparação do próximo ano. É um ano pós-olímpico e vamos dar mais espaço de tempo para a Superliga, para os clubes aproveitarem mais os atletas. Antes do término da competição, já vamos estar planejando o segundo semestre de 2016 e nada impede que voltemos a discutir isso (ranqueamento) - afirmou Ricardo Trade, CEO da CBV. O dirigente diz que a discussão é válida e que situações como essa, registradas a cada temporada, preocupam a entidade.  - Claro que tem preocupação. Nós pensamos nos atletas o tempo inteiro. Eles são a nossa vida, são as pessoas que vão fazer o voleibol brasileiro. Mas para que isso ocorra, há um processo, existem os clubes. Temos que pensar em atletas, clubes, patrocinadores e televisão. Temos que pensar em todos. Este ano temos um problema, no ano passado tivemos outro. Se pegar 12 equipes do masculino mais 12 do feminino e multiplicar cada uma por 20 atletas, você tem um universo muito grande e está tendo problema com um atleta somente. Será que está errado? Não sei, pode ser só questão de adaptação. Acho que os clubes têm que pensar. CBV TEM NOVA SEDE - Nesta terça-feira, Ricardo Trade participou do evento de inauguração da sede da CBV, que  contou com a presença de ex-jogadores, alguns presidentes de confederações e com Talita, do vôlei de praia. O novo endereço, no pavilhão 1 do Riocentro, conta com uma área de 1200m e 135 posições de trabalho. As réplicas das medalhas olímpicas conquistadas pelo Brasil ganharam as paredes. O conforto da sede também será estendido ao CT de Saquarema, onde está sendo ampliada a área de treinamento do vôlei de praia, modernização do parque aeróbico, além da reforma nos quartos dos atletas e na cozinha. – Secom (globoesporte.globo.com)

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