• Desembolsos do Banco somam R$ 142,7
bilhões em 12 meses, até novembro, com alta de 7%
O
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$
142,7 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses, até novembro, com crescimento
de 7% na comparação com igual período anterior. O resultado veio acompanhado
pelo volume recorde de um milhão de
operações de financiamento realizadas pelo Banco no mesmo período, devido
principalmente à participação das micro, pequenas e médias empresas. Elas
responderam por 96% do total de operações efetuadas pela instituição. Com isso, o BNDES consolida seu processo de
democratização do crédito, ampliando o acesso ao financiamento de longo prazo
às empresas de menor porte. Somente o Cartão BNDES, voltado para as MPMEs,
registrou crescimento de 33% no número de operações em doze meses, encerrados em
novembro, em relação a igual período anterior. Isso significa pouco mais de 700
mil contratos efetivados, com liberações de R$ 9,6 bilhões. Também no período janeiro–novembro deste ano,
o comportamento dos desembolsos do BNDES foi positivo. Eles somaram R$ 121,8
bilhões, com aumento de 3% em relação às liberações realizadas em
janeiro–novembro de 2011. Todos os indicadores apresentaram expansão, sendo de
41% nas aprovações de novos empréstimos (R$ 211 bilhões) e de 58% nas
consultas, com R$ 263 bilhões em operações.
O valor elevado de consultas já contabiliza, entre outros, projetos que
deram entrada no Banco para a construção de sondas para o pré-sal. O bom desempenho do BNDES reflete os
instrumentos adotados pelo governo para o incremento da atividade
econômica. Neste ano, até novembro, o
Programa de Sustentação do Investimento (PSI), com taxas de juros bastante
competitivas, desembolsou cerca de R$ 37 bilhões, com 128 mil operações
realizadas, sobretudo no setor de máquinas e equipamentos. Nos primeiros 11 meses do ano, os desembolsos
do BNDES ficaram equilibrados entre os setores da indústria, com R$ 41,4
bilhões (34% do total liberado), e da infraestrutura, com R$ 40,2 bilhões
(33%). O segmento de comércio e serviços (R$ 30,3 bilhões) teve participação de
25% nos valores globais das liberações do Banco e a agropecuária, com R$ 9,9
bilhões, respondeu por 8% do total liberado. O setor de comércio e serviços
vem, ao longo do ano, ampliando sua participação nas consultas e nos
desembolsos da instituição. Além do
Cartão BNDES e do PSI, um dos principais responsáveis por esse
comportamento são as operações para a “administração pública”, que incluem os
programas BNDES Estados e Proinveste, que permitem a ampliação da capacidade de
investimentos do setor público. Neste ano, até novembro, os desembolsos para a
indústria tiveram incremento expressivo de 13%, na comparação com mesmos meses
de 2011. Também as aprovações ao setor industrial registraram alta de 11% no período. E as consultas, num total de R$ 104,7 bilhões
, aumentaram 69% no período, refletindo a disposição de novos investimentos no
setor. Em relação aos desembolsos no setor de infraestrutura, os destaques
foram energia elétrica e transporte ferroviário. Este último vem ampliando
investimentos significativamente e, com isso, ganhando fôlego nas operações do
BNDES. Para se ter uma idéia, as aprovações
no segmento de transporte ferroviário somaram R$ 4,8 bilhões, com
crescimento de mais de mil por cento nos primeiros onze meses deste ano em relação
a janeiro/novembro do ano passado. Da mesma forma, as consultas 440%. Na
infraestrutura como um todo, as consultas atingiram R$ 86,6 bilhões até
novembro último, com alta de 37% na comparação do período. O comportamento
indica novos investimentos em energia e logística de transporte, segmentos
estratégicos para o País.
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