No período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de
2016, foram notificados 13.932 casos suspeitos de dengue em Santa Catarina.
Desses, 4.376 (31%) foram confirmados (3.473 pelo critério laboratorial e 903
pelo critério clínico epidemiológico, 642 (5%) estão inconclusivos
(classificação utilizada no Sinan nos casos em que após 60 dias da data de
notificação, ainda estiverem sem encerramento da investigação), 8.731 (63%)
foram descartados por apresentarem resultado negativo para dengue e 183 (1%)
casos suspeitos estão em investigação pelos municípios. Do total de casos
confirmados (4.376) até o momento, 4.007 (92%) são autóctones, com transmissão
dentro de Santa Catarina, 288 (7%) são importados (transmissão fora do Estado)
e 81(2%) estão aguardando definição do Local Provável de Infecção (LPI). Os
dados constam do boletim 36/2016 da dengue, febre de chikungunya e zika vírus,
com dados até a Semana Epidemiológica n° 52 (1º de janeiro a 31 de dezembro de
2016), divulgado nesta quinta-feira pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica
de Santa Catarina (Dive) da Secretaria de Estado da Saúde. Até o momento,
conforme informações sobre o Local Provável de Infecção (LPI) existe
confirmação de transmissão autóctone de dengue em 27 municípios de Santa
Catarina: Balneário Camboriú, Bom Jesus, Brusque, Caibi, Chapecó, Coronel
Freitas, Descanso, Florianópolis, Guaraciaba, Guatambu,Itajaí, Joinville,
Itapema, Itapoá, Maravilha, Modelo, Nova Itaberaba, Palmitos, Pinhalzinho, Quilombo,
São José do Cedro, São Lourenço do Oeste, São Miguel do Oeste, Saudades, Serra
Alta, União do Oeste e Xanxerê. O município de Pinhalzinho apresenta o maior
número de casos autóctones (2.453) no Estado, com uma taxa de incidência de
13.120,5 casos por 100 mil/hab. Além de Pinhalzinho, Serra Alta possui uma taxa
de incidência de 4.589,4 casos por 100 mil/hab; Bom Jesus, 2.977,7 por 100
mil/hab; Coronel Freitas, 1.548,9 por 100 mil/hab; Descanso, 1022,9 por 100
mil/hab; Modelo, 503,7 por 100 mil/hab; Chapecó, 381,4por 100 mil/hab e União
do Oeste, 333,3 casos por 100 mil/hab. A Organização Mundial da Saúde (OMS)
define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de
300 casos de dengue por 100 mil habitantes – Secom.
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