Ao tomar conhecimento da realização de uma
assembleia para votação de indicativo de greve dos servidores da Saúde, no
próximo dia 29, a secretária municipal de Saúde de Campina Grande, Luzia Pinto,
lamentou a decisão do Sintab - Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da
Borborema.Em entrevista a emissoras de rádio cidade, na manhã desta
quarta-feira, 23, ela destacou as conquistas e os avanços da categoria nos
últimos dois anos e meio e explicou os motivos para não acreditar na
paralisação dos profissionais.Segundo Luzia Pinto, o principal motivo
para que o indicativo de greve não seja aprovado é que não há atraso nos salários
dos servidores da saúde. Ela ressaltou que, mesmo com os constantes atrasos de
repasses de recursos do Ministério da Saúde, a Prefeitura tem conseguido pagar
os trabalhadores dentro do mês trabalhado ou até, no máximo, no segundo dia
útil do mês."Além do compromisso do pagamento em dia, este ano, o servidor
teve reajuste salarial de 6,5%, acima da inflação", enfatizou.Em relação à
implantação do PCCR a secretária informou que a questão está sendo discutida
por uma comissão composta, inclusive, por servidores da saúde."Desde que
iniciamos as negociações, em nenhum momento nos recusamos a receber e dialogar
com os trabalhadores, que encontram as portas da Secretaria Municipal de Saúde
sempre abertas para o diálogo", justificou.Luzia Pinto destacou ainda que,
em menos de três anos, os servidores da saúde tiveram melhorias salariais com a
aprovação das leis que regulamentam o pagamento da GIT - Gratificação de
Incentivo ao Trabalho e do PMAQ - Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade
da Atenção Básica.A secretária destacou que Campina Grande foi uma das
primeiras cidades a implantar o Piso Nacional dos Agentes de Saúde, em 2014.
"Hoje, os Agentes Comunitários de Saúde e de Combate às Endemias da cidade
recebem acima do piso", garantiu.Sobre a reivindicação do Sintab por
melhorias das condições de trabalho na Atenção Básica, a secretária defendeu
que mais de 60 Unidades Básicas de Saúde já foram reformadas ou receberam alguma
intervenção na sua estrutura. Quanto aos Equipamentos de Proteção Individuais -
EPIs, a secretária assegurou que os insumos são distribuídos periodicamente aos
profissionais. "Por estes motivos e, até mesmo pelo difícil momento que o
País passa, acreditamos na sensibilidade dos trabalhadores para não interromper
os atendimentos à população", finalizou. - Secom
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