Surge
no mercado uma empresa de assessoria e de gestão compartilhada ligada ao
agronegócio, que atuará do “campo ao banco”. A “Organize”, segundo os sócios,
objetiva buscar melhorias nos resultados operacionais em todos os seus níveis,
promovendo a implementação das melhores práticas agrícolas, a organização
administrativa, a implantação de uma governança corporativa e de gestão de
risco. “Embora voltada ao setor sucroenergético, a Organize atuará em outros
segmentos”, explica um de seus sócios, Weber Valério, também diretor da Consult
Agro. Segundo Marcos Antonio Françóia, diretor da MBF
Agribusiness, sócio da
Organize, a situação econômica atual e especificamente a situação do
agronegócio bioenergético tem exigido desse mercado, uma dose exagerada de
decisões rápidas, de baixo custo que possibilitem reverter efeitos negativos de
vários anos de achatamento dos resultados, potencializados pelas indefinições
nas políticas econômicas. “Além disso, observa-se uma confusão de valores, por
parte de algumas empresas do setor as quais priorizaram o ganho em operações
comerciais, de hedge e ganhos no mercado financeiro, não priorizando em
contra partida a produção que justamente é a fonte das futuras receitas que
deveriam suportar essas operações. Essa confusão de valores tem prejudicado a
lavoura, diminuindo drasticamente os rendimentos agrícolas e aumentando muito
os custos”, lembra. De acordo com ele, a Organize reúne um quadro de
profissionais com elevado nível técnico e intelectual, que terá como ponto
forte a alta capacidade para equacionar e solucionar esses problemas. A equipe
especializada poderá contribuir significativamente para alavancar os resultados
operacionais, as negociações financeiras e comerciais, além de propor inovações
e ter um estreito relacionamento com o mercado financeiro e político. “As
empresas estão com baixa produtividade agrícola e demandando uma virada na
forma de atuar. Precisa de reorganização do campo até o endividamento (banco).
A Organize irá assessorar na reorganização de empresas bioenergéticas, para
investidores e mercado financeiro, como representantes para gerir capital”, diz
Marcos Françóia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário