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Banco de Leite Humano – BLH volta a operar no próximo dia 3 de março, após
investimento de R$ 18 mil na reestruturação do local. Foram adquiridos novos
equipamentos e adotadas medidas exigidas pela Vigilância Sanitária de Minas
Gerais. Vale ressaltar que o Banco de Leite já está cadastrando mulheres
lactantes interessadas em doar o excedente de sua produção láctea no Centro de
Atenção Integral à Saúde da Mulher – CAISM. As salas agora possuem climatização e serão adotados
os manuais de Boas Práticas e de Bancada para o atendimento. Os funcionários
receberam treinamento e passarão por um programa interno de educação permanente
em serviço todos os meses. Os processos de esterilização agora passam por
controle de qualidade, com a adoção de protocolo para utilização dos insumos necessários.
Ainda entre as intervenções realizadas, está a manutenção dos equipamentos
utilizados para o preparo do leite, como a centrífuga de microematócrito, a
capela de fluxo laminar e a sala de coleta. Ainda foram adquiridos
termohigrômetro, alça bacteriológica e acidímetro de Dornic. Os geradores de
energia passaram por inspeção e os vigias noturnos receberam treinamento para
seu acionamento. Com relação à água fornecida ao banco, o Codau fez a limpeza
do reservatório e as análises físico-químicas da água tiveram resultados
positivos nos dois testes executados. A diretora do Departamento de Atenção
Especializada da Secretaria de Saúde, Sheron Hellen da Silva, destaca que os
serviços referentes ao aleitamento materno nunca foram interrompidos. Nesta
seção, os recém-nascidos recebem atendimento para ajudar na sucção do leite e
os familiares são orientados com relação à amamentação. Doação – Para se tornar
uma doadora de leite, basta se cadastrar no Caism, na Avenida Leopoldino de
Oliveira, 1.160. A ordenha do leite para doação é realizada em casa, com
equipamentos fornecidos pelo banco. A secreção coletada deve ser congelada em
freezer doméstico e será recolhida, semanalmente, pela equipe do BLH. A doação
acontece pelo tempo que a mulher desejar e com a quantidade que ela puder. Para
ser doadora, é preciso passar por avaliação médica e física. O banco observa
critérios como a quantidade de secreção láctea e se a candidata utiliza alguma
substância excretável pelo leite. Não podem doar pessoas que possuam doenças
infectocontagiosas, façam uso de drogas (incluindo cigarro), estejam em risco
nutricional ou sob tratamento quimioterápico ou radiológico. Antes da
reestruturação, o Banco de Leite arrecadava uma média de 20 litros de leite
todos os meses, atendendo a 50 bebês recém-nascidos internados nas UTIs do
Hospital de Clínicas e de outros hospitais da cidade. Enquanto fechado, a
demanda pelo leite era suprida com o leite artificial.
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