Conjunto de dados, com informações mais detalhadas,
será disponibilizado mensalmente na internet.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) passa a
produzir e divulgar, a partir de agora, um conjunto de novas informações
estatísticas sobre os indicadores de desempenho do Banco, mais detalhadas e
desagregadas. A cada mês será disponibilizado, adicionalmente ao Boletim de
Desempenho do BNDES, informativo denominado “Notas para a imprensa”, com cerca
de 45 tabelas contendo dados em diferentes recortes por setores, regiões, porte
de empresa, por participação do PIB. Além
disso, o Banco passa a disponibilizar séries históricas setoriais mensais, a
partir de 1995, com dados de desembolsos, aprovações, consultas e
enquadramentos, a valores correntes e constantes, que permitirão aprofundar o
conhecimento sobre a atuação operacional do BNDES e, consequentemente, sobre o
comportamento dos investimentos da economia brasileira. O material permitirá
cruzamentos de dados e diversas comparações estatísticas. Com isso, o Banco inaugura também uma
rotina de comunicação sistemática de informações, com base em calendário
pré-definido de divulgação dos resultados, que será mensal (via site do BNDES).
Trimestralmente a divulgação será acompanhada por entrevista de especialista do
BNDES. Esta é mais uma iniciativa de
ampliar a comunicação e a proximidade do Banco com a sociedade. Ela se soma a
outras ações já adotadas, como o novo site do BNDES, lançado em setembro, e que
buscam aprimorar a transparência da atuação da instituição. Exportações de bens
de capital impulsionam desembolsos
para material de transportes - Em
consonância com o atual quadro de retração da atividade econômica, os
desembolsos do BNDES atingiram R$ 62,2 bilhões em janeiro/setembro deste ano,
com recuo de 34% em relação a igual período anterior. Mesmo assim observa-se,
com base em setembro último, uma menor queda no ritmo dos desembolsos em todos
os setores apoiados pelo Banco (agropecuária, indústria, infraestrutura e
comércio e serviços), com efeitos mais favoráveis sobre o acumulado dos
primeiros nove meses do ano. Isso porque, no acumulado até junho, últimos dados
até então divulgados, a queda das liberações de financiamentos do BNDES era de
42%. O setor da indústria liderou
os desembolsos em janeiro/setembro passado, acumulando R$ 21,8 bilhões. O
resultado foi puxado pelo segmento de material de transportes, cujas
liberações, de R$ 9,5 bilhões, tiveram alta significativa de 27% na comparação
com janeiro/setembro de 2015. O
bom desempenho de material de transportes — onde se classificam aeronaves,
veículos automotores, embarcações e equipamentos ferroviários — foi
impulsionado pelas exportações de bens de capital, cujos desembolsos cresceram
131%, fechando o período com US$ 2,2 bilhões. A liderança deste segmento coube
às vendas externas de aeronaves financiadas pelo Banco. Com isso, o BNDES desembolsou total de
US$ 3,3 bilhões (cerca de R$ 12 bilhões) em financiamentos às exportações do
setor industrial (crescimento de 198% em relação a janeiro/setembro do ano
passado). Aí estão, além dos aviões, vendas ao mercado internacional de máquinas,
equipamentos, peças e componentes apoiadas pelas linhas BNDES Exim. Financiamentos a capital de giro e programas agrícolas são destaques - Destaque também positivo foram as
liberações do BNDES Automático (operações indiretas, geralmente de até R$ 20 milhões,
efetuadas por meio dos agentes financeiros do BNDES), que somaram R$ 8,8
bilhões e cresceram 10% neste ano, até setembro. Além dos programas
agrícolas do Governo Federal, implementados pelo BNDES, com mais de R$ 6
bilhões em apoio do Banco, contribuiu para o desempenho o BNDES Progeren,
voltado para o financiamento a capital de giro das empresas, com desembolsos de
R$ 1,3 bilhão até setembro. Ambos os programas têm impactos importantes sobre a
cadeia produtiva das micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), que também são
prioridade das políticas de financiamento do Banco. Tanto que as novas regras
do BNDES Progeren, adotadas em agosto passado, reforçaram o orçamento do
programa e reduziram custos para as empresas de menor porte. Consultas sinalizam que retomada poderá vir pela infraestrutura - As consultas por financiamentos do
BNDES — indicador de tendência dos desembolsos futuros — atingiram R$ 85
bilhões entre janeiro e setembro deste ano. O resultado é 8% inferior ao de
2015. O melhor desempenho foi observado na agropecuária, cujas consultas, de R$
11,3 bilhões, cresceram um por cento. Destaca-se,
no entanto, a reação das consultas do setor de infraestrutura, que reduziram
sua trajetória de queda. Em janeiro/setembro último, as consultas deste setor
acumularam R$ 32,3 bilhões e mostraram queda de apenas 4%. No primeiro semestre
do ano, esse recuo era de 22%. O
resultado deveu-se, em grande parte, a consultas de projetos de financiamento
nos segmentos de transporte ferroviário, que cresceram 740%, totalizando R$ 4,6
bilhões; e de telecomunicações, no valor acumulado de R$ 4,3 bilhões (alta de
751%). Também tiveram impacto favorável as consultas de serviços de utilidade
pública, onde estão classificados projetos de saneamento, um dos setores
prioritários do BNDES. As consultas deste segmento, no total de R$ 800 milhões,
cresceram 77% na comparação com janeiro/setembro do ano passado. – Secom
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