Um
homem e uma mulher agiram em companhia de dois adolescentes no centro da
capital; outros suspeitos estão sendo investigados, informa a corporação. A
Polícia Civil de Minas Gerais encaminha à Justiça nesta terça-feira (17/06)
pedidos de mandado de prisão de um homem e uma mulher que se aproveitaram das
manifestações dos últimos dias em Belo Horizonte para depredar o patrimônio
público e privado na região central da capital. A delegada Gislaine de Oliveira
Rios, que integra a força-tarefa montada para investigar o caso, afirma que
colheu elementos comprobatórios suficientes para justificar a representação
pela prisão preventiva dos dois. Segundo a delegada, os envolvidos agiram em
companhia de dois adolescentes. "O grupo usou machado e um skate para atacar
o comércio e um ônibus, na praça Raul Soares e na Avenida Amazonas. Eles
portavam uma máscara contra gás lacrimogênio. Já ouvimos comerciantes e
outras testemunhas que os reconheceram", afirma. Outros suspeitos de
cometer depredações pela cidade são alvo da equipe de investigadores. Além de
pedir os dois mandados de prisão, a Polícia Civil avança na investigação que
busca confirmar a identidade dos envolvidos na depredação do Detran na última
quinta-feira (12). Já foi colhido o depoimento de um jovem, à época menor de
idade e que está completando 18 anos hoje (17/06). A delegada Gislaine de
Oliveira Rios ouviu, ainda, a mãe do adolescente, que demonstra insatisfação
com o comportamento do filho nos últimos meses. Pelo depoimento da mãe, o menor
teria sido recrutado para integrar um grupo composto por pessoas do Rio de
Janeiro, São Paulo e Goiás. Para mostrar aos líderes a sua disposição em
integrar o movimento, o garoto teve que promover quebradeiras em Belo
Horizonte, há alguns meses, tendo sido, inclusive, apreendido pelo ato. Por
meio do telefone 181, do Disque Denúncia Unificado (DDU), a Polícia Civil
recebeu informações sobre o endereço de um outro suspeito de envolvimento na
quebradeira do Detran. "É muito importante que as pessoas utilizem o
181 para fazer denúncias. Garantimos sigilo absoluto da identidade de quem nos
fornece esse tipo de informação que é de fundamental importância para o nosso
trabalho investigativo", afirma a delegada.
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