Valor é 22% maior que o aplicado nos sete primeiros
meses da safra 2011/2012
A
crescente busca de crédito para as lavouras de Minas mostra o interesse
dos agricultores em se beneficiar da
demanda dos produtos do agronegócio nos mercados interno e externo. Nos sete primeiros meses da safra 2012/2013
(julho a janeiro), os repasses do Banco do Brasil no Estado somaram R$ 6,1 bilhões, valor 22,9% maior que o registrado
em idêntico período da safra anterior, conforme avaliação da Secretaria de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). De acordo com Alceste Fernando
Lima, assessor técnico da Secretaria, as aplicações do crédito somente na
agricultura empresarial de Minas, nesta safra, alcançaram R$ 5 bilhões. A
cifra é 26,6% superior à registrada nos
setes primeiros meses da safra
2011/2012. Já nos estabelecimentos da agricultura familiar mineira, as
aplicações totais de crédito na safra atual somam R$ 1,1 milhão. “Neste caso, o aumento foi de 8,52%
em relação ao volume de recursos repassados nos sete primeiros meses da safra
anterior”, explica o assessor. As aplicações totais no Estado, exclusivamente
para custeio, somaram cerca de R$ 3,4 milhões, cifra 22,6% maior que a
registrada nos sete primeiros meses da safra anterior. Na agricultura
empresarial, o crédito alcançou 2,7 bilhões e, na agricultura familiar, as aplicações
foram de R$ 643 milhões. Lima diz que as aplicações totais do crédito rural em
Minas, nesta safra, deverão superar a marca anterior, da ordem de R$ 8 bilhões,
porque o cenário externo e interno estimula a produção. “Deve-se considerar
principalmente a persistência dos baixos estoques das principais commodities no
mercado mundial, portanto a perspectiva é de obtenção de boas cotações. Também
no mercado interno continua aquecida a demanda desses produtos, sobretudo milho
e soja, para a produção de ração animal”, explica. O assessor ainda observa que
“outro fator importante para a expansão das aplicações na agricultura é a
melhoria das linhas de crédito, que nesta safra têm juros mais acessíveis e
prazos mais elásticos para a concessão dos recursos”. - Ascom
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