Campo
Grande - Policiais Militares Ambientais de Batayporã (MS) em fiscalização ontem
no lago da Usina Sérgio Motta, no rio Paraná naquele município, retiraram 18
redes de pesca, medindo ao todo 3 km. Durante a retirada dos petrechos foram
retirados e soltos no rio, cerca de 13 kg de peixes que estavam vivos e presos
aos petrechos de pesca proibidos. Os proprietários das redes não foram
identificados. Uma das redes de 250 metros foi encontrada nas proximidades da
escada de subida dos peixes da barragem da Usina Sérgio Motta. Mesmo para o
pescador profissional, com rede de malha acima de 14 cm identificada, como
manda a lei, não pode armar redes a menos de 1 km a montante e a jusante da
barragem. Menos ainda, no local onde os peixes sobem. Esses petrechos são
proibidos em rios do Estado de Mato Grosso do Sul, mas são permitidos nos lagos
das usinas hidrelétricas do rio Paraná para o pescador profissional, desde que
identificados e com malha de tamanho de 140 milímetros ou maior. Ocorre que
muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e não
identificam. Também, muitos pescadores amadores utilizam esses petrechos sem
previsão legal, o que caracteriza crime ambiental. Trata-se de um problema
bastante sério, pois esses petrechos, nessas grandes quantidades, têm grande
poder de degradação de cardumes. No dia 12 deste mês, a PMA de Batayporã havia
apreendido 25 redes de pesca, medindo 2 km – Ascom.
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