A Petrobras esclarece sobre notícias veiculadas na imprensa após a teleconferência relativa aos resultados do quarto trimestre e do ano de 2011, realizada na terça-feira (14/2), para analistas e investidores. Em relação às informações sobre a produção de 2012, a Companhia informa que não foi divulgada meta de produção para o ano. As informações apresentadas se referiam à "contribuição média", na curva de 2012, das plataformas que entraram em operação em 2010/11 e as que estão programadas para entrar em operação em 2012. A produção média estimada dessas plataformas em 2012 é de 336 mil barris por dia, o que implica em um acréscimo de 211 mil em relação à produção dessas unidades em 2011. A contribuição média dessas unidades não é comparável às informações divulgadas durante a apresentação do resultado do terceiro trimestre de 2011, quando foi apresentada a capacidade máxima das unidades de produção previstas para entrar em operação em 2012. Em relação à projeção dos preços do petróleo no longo prazo (pós 2015), estes foram revistos de US$ 80/barril para US$ 75/barril, conforme informado durante a teleconferência. A revisão é prática recorrente e pode gerar impactos contábeis sobre a avaliação dos ativos, alterando a expectativa de geração futura de caixa. Em relação à política de preços de derivados, a Companhia reafirma sua política de alinhamento dos preços de gasolina e diesel com a tendência de longo prazo dos preços internacionais, sem transferência de volatilidade para o mercado interno. Sobre a política de desinvestimentos, o Plano de Negócios 2011-2015 considera o montante de US$ 13,6 bilhões de desinvestimento como fonte de financiamento dos investimentos planejados. A Companhia vem informando que está avaliando diversos ativos para integrarem esse programa, incluindo oportunidades de exploração e produção no Brasil e exterior e de refino no exterior. Quanto às demonstrações financeiras de 2011, divulgadas ao mercado em 9 de fevereiro de 2012, foi identificada a necessidade de ajustes em dados na nota explicativa nº 25, relativa a despesas por natureza e da demonstração do valor adicionado-DVA, tendo em vista que parte dos gastos alocados na linha de serviços deveriam constar na linha de matéria-prima/produtos adquiridos. Após correção, a Companhia reapresentou as demonstrações financeiras padronizadas (DFP) em 14 de fevereiro de 2012. Essa inversão parcial de valores não produziu alteração dos valores totais da referida nota explicativa e da DVA, bem como não tiveram efeito na demonstração de resultados, no balanço patrimonial, na demonstração de fluxos de caixa e demais notas explicativas. Por fim, a Companhia confirma que o primeiro conjunto de unidades de refino do Comperj está previsto para iniciar a operação em setembro de 2014 e que a fixação de nova data ocorreu em função da necessidade de tempo maior do que o previsto originalmente para definição do modelo de contratação das utilidades. Já em relação à Refinaria do Nordeste (RNEST), a previsão de entrada em operação do primeiro conjunto de unidades é junho de 2013 e do segundo, janeiro de 2014.
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