quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

MALDITO MOSQUITO DENGUE VOLTA A ASSUSTAR. DOENÇA RONDA 4,6 MILHÕES DE PESSOAS. RONALDO FENÔMENO FOI PICADO

Bom dia para você que começou o ano com dengue”, publicou Ronaldo Fenômeno no “Twitter”, logo no início de 2012. Apesar da ironia do ex-jogador, que se recupera bem, a realidade é séria e, como o próprio Ronaldo escreveu, “a dengue pode estar na sua casa”. Segundo o Ministério da Saúde, 48 municípios estão sob risco de surto ou epidemia da doença, o que ameaça 4,6 milhões de habitantes. Dentre esses municípios estão três capitais: Porto Velho, Rio Branco e Cuiabá. Mas o problema não para por aí, pois outras 236 cidades estão em “alerta” em relação à doença, dentre as quais 14 capitais: Recife, Belém, Salvador, Campo Grande, Palmas, Manaus, Maceió, São Luís, Aracaju, Rio de Janeiro, Vitória, Goiânia, Brasília e Boa Vista. E esse cenário ainda pode piorar. “Esses dados são uma fotografia. Quem está com baixo risco hoje pode migrar para uma situação de alerta ou de risco iminente caso não trabalhe intensamente até fevereiro, época em que o número de casos é maior”, alertou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Mais de mil cidades fazem campanha contra o “maldito mosquito”, como apelidou Ronaldo também no “Twitter”, mas o cidadão precisa ficar atento e ajudar. Como é praticamente impossível eliminar o mosquito, é necessário identificar objetos que possam virar criadouros, limpá-los e tirar tudo que possa acumular água. Segundo o Ministério da Saúde, em 90% dos casos o foco do mosquito está nas casas. Além da prevenção, é preciso agir rápido caso apareça algum dos sintomas da doença: febre alta, forte dor de cabeça, dor nos olhos, perda do apetite, manchas na pele, náuseas e vômitos, tontura, cansaço e moleza no corpo, além de dor nos ossos, nos casos clássicos. Pior se ainda houver dor abdominal forte, vômitos seguidos, sangramento por nariz, boca e gengivas, sede excessiva e boca seca, dificuldade respiratória ou perda de consciência: pode ser dengue hemorrágica, que mata em até 24 horas. Nesse caso, é preciso atendimento médico urgente. – Folha Universal

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