quarta-feira, 7 de novembro de 2012

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR APRESENTA RESUMO DE AÇÕES À ASSOCIAÇÃO MÉDICA

Em reunião ocorrida no início da tarde desta terça-feira (06), o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa (Alep), deputado Paranhos (PSC), apresentou aos representantes da Associação Médica do Paraná (AMP) um relatório contendo as ações realizadas ao longo dos últimos cinco meses na tentativa de resolver o impasse entre médicos e planos de saúde. Compõem o relatório as respostas enviadas pelas operadoras sobre as negociações ou propostas apresentadas aos médicos credenciados. A documentação, entregue pelo deputado Paranhos ao vice-presidente da AMP, João Carlos Baracho, e ao vice-presidente da Associação Médica Brasileira, José Fernando Macedo, será apresentada durante a assembleia do próximo dia 12 de novembro, quando os médicos devem decidir pela suspensão dos atendimentos pelos planos de saúde. “Fizemos todo o esforço ao nosso alcance para buscar uma solução, mas esbarramos na má vontade das empresas de planos de saúde, que sistematicamente se recusaram a negociar”, explicou Paranhos. Ainda segundo o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, com a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os planos de saúde no estado, a Assembleia Legislativa continuará trabalhando para resolver o problema e defender os interesses dos consumidores paranaenses. “A CPI vai trazer à luz como operam as empresas de saúde privada, por quais motivos se recusam a negociar reajustes com a classe médica e desvendar como continuam vendendo planos sem ter médicos conveniados em número suficiente para atender a seus clientes”. PARALISAÇÃO - O presidente da AMP enfatizou que os médicos do Paraná deram uma demonstração de confiança ao trabalho da Alep e não acompanharam o movimento nacional realizado em setembro. Entretanto, como as operadoras continuam se recusando a negociar, João Carlos Baracho acredita que a categoria irá decidir pela suspensão dos atendimentos na próxima assembleia. “A suspensão é um protesto dos médicos mas também uma manifestação em defesa dos pacientes”, enfatizou.


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