LIBERADO O CONSUMO DE OSTRAS E
MEXILHÕES DA CAIEIRA DA BARRA DO SUL E DA ARMAÇÃO DO ITAPOCORÓI
Está liberado o consumo,
retirada e comercialização de ostras, mexilhões, berbigões e vieiras da
localidade de Caieira da Barra do Sul, em Florianópolis, e da Armação do
Itapocorói, em Penha. A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do
Desenvolvimento Rural desinterditou o cultivo desses moluscos e seus produtos,
inclusive nos costões e na beira de praia na sexta-feira, dia 27. A liberação
ocorre após dois resultados negativos consecutivos, com a demonstração pelas
análises de que as concentrações de toxina diarreica nos moluscos bivalves da
região estão dentro dos limites de segurança para o consumo humano. As análises
são repetidas semanalmente. Novas interdições: Porém, a
Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural
anunciou a interdição de cultivos de berbigões, ostras, vieiras e mexilhões das
localidades de Freguesia do Ribeirão e Costeira do Ribeirão, em Florianópolis,
devido à presença de toxina diarreica. Desde sexta-feira, 27, estão proibidas
a retirada, comercialização e o consumo dos moluscos e seus produtos, inclusive
nos costões e beira de praia. A medida foi necessária após exames laboratoriais
detectarem a presença de ácido ocadaico nos cultivos de moluscos bivalves da
região. Quando consumida por seres humanos, essa substância pode ocasionar
náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia. As localidades de Barra e
Laranjeira, em Balneário Camboriú, seguem interditadas para retirada,
comercialização e consumo de todas as espécies de moluscos e seus produtos. Consumo
liberado de ostras: Seguem liberadas para a comercialização e o
consumo de ostras as localidades de Zimbros e Canto Grande, no município de
Bombinhas; Araça, Perequê e Ilha João da Cunha, em Porto Belo, e Ponta do
Papagaio, em Palhoça. Porém, nestas localidades ainda permanece a interdição
para mexilhões, vieiras e berbigões. O gerente de Pesca e Aquicultura da
Secretaria da Agricultura, Sérgio Winckler, explica que ostras e mexilhões se
comportam de forma diferente diante das concentrações de algas tóxicas, por
isso a liberação é parcial. “Existem diferenças nos sistemas de filtração dos
moluscos. A ostra concentra menos toxinas, por isso é possível a sua liberação
antes dos mexilhões”.
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