Estudante
do 4º ano de engenharia civil é o terceiro a receber o aceite final e embarcará
para os Estados Unidos no final de agosto - O Centro Universitário da Fundação
Educacional de Barretos (UNIFEB) teve 12 alunos aprovados no Programa Ciência
sem Fronteiras em 2013. O estudante do 4º ano de engenharia civil Henrique Dias
Silva foi o terceiro a receber o aceite final de uma universidade internacional
e embarcará para os Estados Unidos em agosto. Anteriormente, Weslen Moreira de
Assis e Daisy Aparecida Fonseca já haviam recebido a aceitação e vão estudar na
França e Austrália, respectivamente. De acordo com Henrique, que estudará na
Wayne State University, na cidade de Detroit, inicialmente, a temporada nos
Estados Unidos será de um semestre. “Farei um curso de inglês por seis meses e
depois passarei por uma prova voltada ao idioma e se aprovado ficarei por mais
um ano estudando áreas específicas”, disse. Ao todo, durante os seis meses, o
programa disponibilizará cerca de 5 mil dólares para despesas com passagens,
adaptação inicial e remuneração mensal, mas caso o aluno fique por mais um ano,
o benefício será aumentado. Ainda segundo Henrique, a falta de participação
dele em projetos de iniciação científica o desfavoreceu no processo de
aceitação, porém o seu bom desenvolvimento acadêmico e duas premiações
nacionais supriram este quesito. “Em uma escala de 0 a 10, obtive uma média de
8,9 pontos e no índice americano de 0 a 4, obtive 3,56 pontos”, afirmou. Entre
as premiações de Henrique Dias Silva estão o certificado de Menção Honrosa pelo
seu desempenho na 4ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas
(OBMEP 2008) e medalha de Prata na VIII Olimpíada Brasileira de Astronomia e
Astronáutica (VIII OBA 2005). Empolgado, Henrique afirma que a oportunidade
será única em sua vida. “Sei que será um grande desafio, a saudade será enorme,
mas que ao final de tudo será de grande valor cultural, moral e profissional”,
disse. O programa - Resultado de uma parceria entre os Ministérios da Ciência,
Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de
suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de
Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC, o Ciência sem Fronteiras existe
desde 2011, buscando promover a expansão da ciência e tecnologia brasileira por
meio do intercâmbio e da mobilidade internacional, utilizando até 101 mil
bolsas, sendo 64 mil para alunos de graduação. Além da ida dos brasileiros para
países como Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, China, Coréia do Sul,
Dinamarca, França e Estados Unidos, entre outros, o programa também busca
atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer
parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no
Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas
recebam treinamento especializado no exterior. Para participar, os alunos
precisam ter tido bom desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e
também no curso universitário, entre outros quesitos. Participação do UNIFEB - Em
2012, cerca de 32 alunos do UNIFEB fizeram a inscrição no Ciência sem
Fronteiras por meio das chamadas públicas. Dos 32 inscritos, após seleção
interna e do programa, 12 alunos foram aprovados e aguardam o aceite das
Universidades do Canadá Estados Unidos e Irlanda para a aprovação final do
Programa. Três alunos já receberam a confirmação da participação. Entre eles,
além de Henrique, estão o estudante de engenharia química Weslen Moreira de
Assis, que embarcou para a França no final de junho e Daisy Fonseca, que viaja
para Austrália em julho. Os outros nove estudantes que aguardam o aceite final
são dos cursos de engenharia elétrica, civil, química, de produção e mecânica,
que devem viajar para países como Estados Unidos, Canadá e Irlanda. De acordo
com a Coordenadora Institucional do Programa Ciência sem Fronteiras no Centro
Universitário, professora Fernanda Scarmato de Rosa, outros dois alunos
aprovados no programa no ano passado ainda estão no exterior. São eles, o
estudante de engenharia de produção Rafael Canevaroli, que está na Itália e a
aluna de física médica Lívia Hostálcio Mega, que atualmente estuda em Lisboa,
após ter passado pela Universidade de Coimbra.
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