Estão
sendo investidos R$ 128,4 milhões e a previsão de conclusão dos serviços é para
dezembro deste ano. O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, visitou
nesta quarta-feira (12/8) as obras de captação de água do rio Paraopeba para o
Sistema Rio Manso, em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte
(RMBH). A intervenção é considerada por Pimentel como uma das mais importantes
em curso no Estado, já que garantirá o fornecimento de água para a RMBH durante
os próximos anos. “É uma obra importante que está correndo dentro do
cronograma. Estamos despendendo recursos da ordem de R$ 128 milhões. Eu vim
constatar o andamento da obra e agradecer o empenho dos trabalhadores, dos
engenheiros e dizer que os mineiros e mineiras estão gratos por esse esforço”,
afirmou o governador, ressaltando que “essa obra vai garantir que não falte
água no ano que vem e nos próximos 20 anos”. O projeto prevê a captação de até
5 mil litros de água do rio Paraopeba com bombeamento para a estação de
tratamento do Sistema Rio Manso. A intervenção garantirá o abastecimento de
água a cinco milhões de habitantes da região metropolitana e irá recuperar o
manancial da barragem, permitindo que ele se mantenha em períodos de seca sem
comprometer o abastecimento. Durante a visita, Pimentel destacou o anúncio
feito, na última segunda-feira, pela direção da Companhia de Saneamento de Minas
Gerais (Copasa), de que não haverá racionamento de água na RMBH. “Nós não vamos
ter necessidade de racionar água na região metropolitana. Nós vamos ter paradas
técnicas nos fins de semana para adaptar a rede a essa nova obra, mas não vamos
ter racionamento. A população respondeu ao apelo que fizemos no início do ano e
reduziu o consumo”, comemorou o governador, após visitar a área de captação e
ouvir breve explicação sobre a obra. Ainda segundo Pimentel, a economia feita
pela população, aliada ao aumento de chuvas nos seis primeiros meses deste ano
em comparação ao mesmo período do ano passado e ao esforço da Copasa em conter
os vazamentos da sua rede de água foram fundamentais para afastar o
racionamento. “Em dezembro, se tudo correr bem, essa obra (de captação de água
do Rio Paraopeba) vai entregar mais 5 mil litros de água por segundo ao
reservatório do Rio Manso. Com isso, superaremos o problema da falta de água”,
completou, anunciando novas intervenções em Brumadinho, dentre elas, a
construção de rede de captação de esgoto. Já em coletiva à imprensa, o
governador afirmou que, além das obras no Sistema Rio Manso, estão em andamento
as intervenções no Sistema Serra Azul, que funcionará como uma obra
complementar. No futuro, ações devem ser desenvolvidas também no Sistema do Rio
das Velhas. “Não agora. No futuro, estamos planejando fazer algum tipo de
reservatório de água”, adiantou. O governador estava acompanhado da presidente
da Copasa, Sinara Meireles, dos secretários de Estado Helvécio Magalhães (Planejamento
e Gestão), Murilo Valadares (Transportes e Obras Públicas), Marco Antônio
Teixeira (Casa Civil), de diretores da Copasa, engenheiros e funcionários da
obra, além de prefeitos e lideranças políticas da região. Andamento - A obra
para captação de água do rio Paraopeba está com 29% da sua execução e a
previsão é que ela seja entregue em dezembro deste ano. O diretor de Operação
Metropolitana da Copasa,
Rômulo Perilli, explicou que dois quilômetros da adutora de
aço já estão prontos. A obra prevê a implantação de 6,5 km, com diâmetro de 1,5
metro. Ela será responsável pelo bombeamento da água para a estação de
tratamento (ETA) do Rio Manso, que integra o Sistema Paraopeba. “Esses tubos de aço vão transportar esses 5
mil litros de água por segundo.Hoje, a Copasa está captando, em média,
nas três represas do Paraopeba, 5,5 mil litros por segundo. A obra significa,
portanto, mais de 90% do que captamos hoje”, ressaltou. Com a conclusão da
obra, segundo Perilli, será possível deixar de captar 5 mil litros por segundo
dos reservatórios do Rio Manso, Céu Azul e Várzea das Flores. “Com isso,
esperamos que, no máximo em três anos, esses reservatórios estejam cheios
novamente. Estamos, portanto, evitando a crise hídrica nos próximos 20 anos”,
justificou. - Secom
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