quarta-feira, 24 de abril de 2013

PF COMBATE COMÉRCIO DE FÓSSEIS BRASILEIROS



A Polícia Federal em São Paulo deflagrou, na manhã desta quarta-feira, 24/04/12, a Operação Cardume, com o objetivo de coibir o comércio de fósseis brasileiros na Região Metropolitana de São Paulo. A investigação foi iniciada a partir de uma denúncia de que estaria ocorrendo o comércio de fósseis na região de Embu das Artes/SP. Diligências nos estabelecimentos da região identificaram uma loja de artesanato que teria uma pequena quantidade de fósseis para venda. Em fiscalização realizada nessa loja no dia 18/04/2013, policias federais encontraram, além dos poucos fósseis expostos para venda, diversos outros ocultos no estabelecimento, principalmente de peixes, motivo pelo qual o seu proprietário foi preso em flagrante delito, naquela data. As investigações prosseguiram para desvendar o fornecedor desse material, sendo identificada uma pessoa com residência no bairro de Bonsucesso, em Guarulhos/SP. A partir dessa constatação, foi representado e expedido pela Justiça Federal um Mandado de Busca e Apreensão para a residência dessa pessoa, pois as investigações confirmaram haver a grande possibilidade do mesmo possuir outros fósseis em seu domicílio. Hoje em cumprimento a esse mandado de busca e apreensão, foram encontrados diversos fósseis com as mesmas características daqueles apreendidos na loja de artesanato de Embu. O proprietário foi preso pelo comércio de fósseis e conduzido à Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo. A maior parte dos fósseis apreendidos é de peixes, provenientes do Estado do Ceará, do sítio paleontológico mais famoso, o da Chapada do Araripe, onde está o Centro de Pesquisas Paleontológicas da Chapada do Araripe (CPCA), também conhecido como Museu do Crato. Os fósseis são bens da União e sua exploração comercial é proibida pelo seu valor científico e cultural. Os presos responderão pelo crime de usurpação de bem da União, cuja pena vai de 1 a 5 anos de prisão (artigo 2º, da Lei nº 8176/90) e pelo crime de receptação qualificada, cuja pena vai de 3 a 8 anos de prisão. - Ascom

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