A
delegada Liliane Diogo pediu a revogação da prisão temporária do padrasto do
menino de 2 anos, encontrado morto no dia 19 de março deste ano, em um
canavial, na zona rural do município de Tangará de Serra (239 km a
Médio-Norte). A mãe da criança confessou que matou sozinha o filho e isentou o
companheiro, Paulo Edson da Silva, 43, que deverá ser solto ainda hoje. Os dois
foram presos na manhã desta quarta-feira (17.04), em Tangará da Serra, por ordem
de prisão temporária (30). De acordo com a delegada, a acusada Rosana de
Oliveira Golart, 18 anos, contou em detalhes como cometeu o crime e levou os
policiais até o local, mostrando o passo a passo até a morte da criança, em um
ponto do canavial, a 450 metros da casa da
família, onde teria utilizado um pedaço de madeira para golpear o
menino. Depois, acreditando que a criança estava morta, depositou o corpo em
outro ponto do canavial, mais de 2 quilômetros da casa. A péricia concluiu que
a criança ainda estava viva quando foi deixada no local e morreu em decorrência
de choque hipovolêmico, perda de sangue. A violência sexual sofrida pela
criança e confirmada em laudo pericial, segundo a mãe, também teria sido
praticada por ela. A Polícia Civil acredita que mulher cometeu o abuso para
desviar dela o foco das investigações. A
delegada informou ainda que o padrasto do menino, Paulo Edson da Silva, 43, em
interrogatório, negou envolvimento no assassinato e disse que passou a
desconfiar da “frieza” da mulher. “Sabíamos que tinha sido alguém da família,
mas ainda não tínhamos certeza de quem. Por isso, pedimos a prisão dos dois. A
confissão da mãe bate com nossas investigações e os laudos periciais.
Concluímos então que ela não está mentindo. Mas vamos continuar investigando”,
declarou a delegada Liliane Diogo. - Ascom
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